Fotógrafo mostra beleza de região com 160 vulcões na Rússia

Ivan Dementievskiy registrou a erupção do Klyuchevskaya, vulcão mais alto do Hemisfério Norte.

 Ivan Dementievskiy, um fotógrafo do serviço russo da BBC, enviou imagens de Kamchatka, península região no extremo leste da Rússia famosa por seu cinturão de vulcões.

 Apesar da falta de vegetação, havia trilhas de ursos em poças d'água secas (Foto: Ivan Dementievskiy)

Região no extremo leste da Rússia é famosa por seu cinturão de vulcões (Foto: Ivan Dementievskiy)

A península tem cerca de 160 vulcões, 29 dos quais estão ativos. Cerca de 19 deles são considerados Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

 Dementievsky foi acampar na região com amigos e acabou decidindo fotografar a paisagem.

 Eles acompanharam uma erupção do vulcão Klyuchevskaya, que é o mais alto vulcão ativo do Hemisfério Norte. Veja outras imagens da galeria da BBC.

 Fotógrafo viu floresta com tempo ensolarado e diz que sensação foi muito diferente (Foto: Ivan Dementievskiy)


 Fotógrafo queria ver erupção do vulcão Klyuchevskaya, o mais alto e ativo da região (Foto: Ivan Dementievskiy)

 

 

 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/09/fotografo-mostra-beleza-de-regiao-com-160-vulcoes-no-extremo-da-russia.html

 

Cinegrafista filma tornado de fogo na Austrália.

Um cinegrafista de 52 anos registrou imagens fascinantes de um tornado de fogo em Alice Springs, na Austrália. O fenômeno é um dos mais raros da natureza. Chris Tangey filmou o redemoinho de 30 metros de altura a apenas 300 metros de distância, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal britânico Daily Mail.
O tornado ocorre quando uma coluna de ar quente subindo entra em contato com algum foco de incêndio no chão. Esses redemoinhos normalmente duram cerca de dois minutos. Mas o fenômeno registrado por Tangey chegou a durar mais de 40 minutos.
— Ouvi um homem gritando ‘que diabos é isso?’ e, quando me virei, vi um redemoinho de fogo de 30 metros de altura. O barulho era o de um avião caça nos céus— disse Tangey.
Além de raro, o fenômeno pode ser perigoso. Desta vez, ninguém ficou ferido. Mas registros históricos apontam que, em 1923, um turbilhão de fogo surgiu durante terremoto no Japão, matado 38.000 pessoas em apenas 15 minutos. 


Assistam o video postado no blog.

Você sabia!

  • Segundo Achim Steiner, diretor do Pnuma, o planeta já enfrenta a sua primeira guerra causada, em parte, pelo aquecimento global. Em Dafur, no Sudão, o nivel da chuva caiu 40% desde a seca que devastou a região na década de 1980 e é a causa das lutas que já deixaram 200 mil mortos e 2,5 milhões de desabrigados.

  • A Prefeitura de São Paulo sancionou em julho de 2007 uma lei que torna obrigatória a instalação do sistema de aquecimento de água por meio do uso de energia solar nas novas edificações da cidade.

  • Dos quais 650 km quadrados desmatados na Amazônia brasileira até agosto de 2003 (área quase três vezes o Estado de São Paulo), mais de 160 mil km quadrados estão abandonados ou sub-utilizados.


Fonte: Almanaque Brasil SocioAmbiental

Maior acidente radiológico do mundo completa 25 anos nesta semana!

11/09/2012 08h26 - Atualizado em 11/09/2012 10h15

Contaminação com o césio-137 marcou Goiânia, em setembro de 1987.
G1 traz série sobre a tragédia que ainda hoje atinge centenas de pessoas.

Na semana em que se completa 25 anos do acidente com o césio-137, em Goiânia, vítimas, familiares, governo e sociedade voltam os olhos para um passado ainda não cicatrizado. O G1 relembra esta história e as implicações do caso, duas décadas e meia depois, em reportagens que serão publicadas a partir desta terça-feira (11). De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), este foi o maior acidente radiológico - relacionado a uma fonte radiotiva - do mundo. Enquanto o de Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido em 1986, foi o maior acidente nuclear - envolveu um reator nuclear - já registrado.

Os dados oficiais e a contagem das vítimas divergem no que diz respeito ao número oficial de mortos e de pessoas diretamente afetadas. Mas o fato é que, nos dias posteriores à divulgação da abertura da cápsula radioativa, a Cnen monitorou os níveis de radioatividade de 112.800 pessoas, no Estádio Olímpico de Goiânia.
Em 271 delas, foi constatada a contaminação pelo césio-137. Nesse grupo, 120 apresentaram contaminação em roupas e sapatos; nos outros 151 foram observadas contaminação interna e externa ao organismo. De acordo com a Cnen, em 28 pessoas foram observados danos causados por radiação, 20 foram hospitalizadas, quatro tiveram danos na medula óssea, oito tiveram síndrome de radiação aguda e quatro pessoas morreram.
No dia 1º de outubro daquele ano, um grupo de 14 pessoas, que estavam em estado mais grave, foi levado para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, quatro dessas pessoas morreram em consequência do acidente enquanto se tratavam no Rio. A primeira foi Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, garota que se tornou o símbolo dessa tragédia. No mesmo dia, morreu Maria Gabriela Ferreira, de 37 anos. Naquela mesma semana, morreram também dois jovens, de 22 anos e 18 anos.
 Na opinião do presidente da Associação das Vítimas do Césio (AVCésio), Odesson Alves Ferreira, que teve cerca de 50 parentes atingidos e seis mortos em consequência do acidente, o número é bem maior. “Estima-se que nesses 25 anos 104 pessoas tenham morrido e 1.600 tenham sido afetadas de forma mais direta, entre as pessoas envolvidas com a tragédia e aquelas que trabalharam para controlá-la como policiais militares, bombeiros e servidores públicos do estado”, avalia. Parte das pessoas que se consideram vítimas e carregam no corpo sequelas que atribuem a exposição à radioatividade ainda luta na Justiça por reconhecimento.

Contaminação
A tragédia começa quando dois jovens catadores de materiais recicláveis abrem um aparelho de radioterapia em um prédio público abandonado, no dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia. Eles pensavam em retirar o chumbo e o metal para vender e ignoravam que dentro do equipamento havia uma cápsula contendo césio-137, um metal radioativo.

Apesar de o aparelho pesar cerca de 100 kg, a dupla o levou para casa de um deles, no Centro. Já no primeiro dia de contato com o material, ambos começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, como tonteiras, náuseas e vômitos, mas não chegaram a associar o mal-estar ao césio, e sim à alimentação.
Depois de cinco dias, o equipamento foi vendido para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho localizado no Setor Aeroporto, também na região central da cidade. Neste local, a cápsula foi aberta e, à noite, Devair constatou que o material tinha um brilho azul intenso e levou o material para dentro de casa.
Devair, sua esposa Maria Gabriela Ferreira e outros membros de sua família também começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, sem fazer ideia do que tinham em casa. Ele continuava fascinado pelo brilho do material. Entre os dias 19 e 26 de setembro, a cápsula com o césio foi mostrada para várias pessoas que passaram pelo ferro-velho e também pela casa da família.

Algumas delas, como um dos irmãos de Devair, Ivo Alves Ferreira, foram visitá-los justamente por saberem que ele estava adoentado. As pessoas mais próximas chegaram a ganhar pequenas porções do césio, que facilmente se transformava em pó. Em casa, Ivo mostrou o pó que brilhava para a sua família. A sua filha mais nova, Leide das Neves Ferreira, de  6 anos, ficou encantada com o material e brincou muito com ele.


Vigilância Sanitária
Alertada por uma vizinha, a mulher de Devair começou a desconfiar que o constante mal-estar e doenças de pele que acometiam a família poderiam ter relação com a pedra azul que estava em sua casa. No dia 28 de setembro de 1987, uma segunda-feira, Maria Gabriela, com a ajuda de um amigo, levou a cápsula, que pesava 22 kg, em um ônibus do transporte coletivo, para o prédio da Vigilância Sanitária, no Setor Aeroporto.

A esta altura, um grupo de pessoas foi encaminhado para internação no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), devido aos problemas na pele. A origem das doenças intrigava a equipe médica. A verdadeira origem dos problemas só foi constada no dia 29 de setembro, quando um físico que estava de férias em Goiânia conseguiu um aparelho que media radioatividade e constatou elevados níveis de radiação na região do prédio da Vigilância Sanitária. A partir deste momento, bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Estadual de Saúde e Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foram acionados.

 http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/09/maior-acidente-radiologico-do-mundo-completa-25-anos-nesta-semana.html

Rápido derretimento do Ártico em 2012 impressiona cientistas!


 07/09/201212h45

Cientistas da Noruega estão alertando para o fato de que o gelo no Ártico está derretendo a uma velocidade maior do que a média.
Pesquisadores afirmam que o mar de gelo está ficando cada vez mais fino e vulnerável no norte do planeta. No mês passado, o derretimento deixou o gelo do Ártico no seu menor nível em mais de 30 anos, desde que começaram as medições via satélite.
Os cientistas acreditam que isso possa influenciar até mesmo o clima na Europa. O derretimento deve continuar por pelo menos mais uma semana, atingindo o seu auge na metade de setembro, quando as temperaturas ainda permanecem acima do ponto de congelamento.
O diretor do Instituto Polar Norueguês, Kim Holmen, disse à BBC que a velocidade do derretimento é maior do que o esperado.
"Isso é uma mudança maior do que nós imaginávamos há 20 anos, ou mesmo há dez anos", diz Holmen.
O instituto está enviando um navio quebra-gelo para pesquisar as condições entre a Groenlândia e a ilha de Svalbard - a principal rota por onde passa o gelo que sai do Oceano Ártico.
Durante uma visita ao porto, um dos cientistas, Edmond Hansen, disse que estava "impressionado" com o tamanho e a velocidade do degelo.
"Como cientista, eu sei que isso é algo sem precedentes em pelo menos 1,5 mil anos. É realmente impressionante - é uma mudança enorme e dramática no sistema", diz Hansen.
"Isso não é um fenômeno de curta duração - isso é uma tendência contínua. Você perde mais e mais gelo e está se acelerando - é só olhar os gráficos, as observações, e você pode ver o que está acontecendo."

Gelo fino

Dados importantes são registrados não só pelos satélites como também por uma série de técnicas diferentes. Uma equipe foi enviada ao gelo para perfurar buracos e coletar dados que possam revelar a origem do gelo.
Desde os anos 1990, boias especiais ligadas ao leito do mar usam sonares que captam dados constantes sobre a superfície do gelo.
Um equipamento eletromagnético conhecido como EM-Bird é suspenso de um helicóptero, sobrevoando o gelo. O instrumento capta dados sobre a espessura da camada do gelo na superfície.
Os dados mais recentes ainda estão sendo analisados, mas o cientista Sebastian Gerland disse que já é possível perceber um padrão recorrente a cada ano.
"Na região onde trabalhamos, nós vemos uma tendência geral de gelo mais fino", afirma.
Onde o gelo desaparece por completo, a superfície perde a sua coloração branca que reflete a radiação solar. A coloração escura absorve a radiação, aumentando ainda mais a temperatura.
Algumas previsões indicam que o Ártico pode não ter mais gelo nos verões de 2080. No entanto, alguns cientistas acreditam que isso possa acontecer ainda antes.

Ventos

Kim Holmen levanta a possibilidade de as mudanças climáticas afetarem o clima na Europa. Segundo ele, o trajeto e a velocidade do vento são determinados pela diferença de temperatura entre os trópicos e o Ártico.
Uma mudança climática no polo poderia provocar mudanças nos ventos que sopram pela Europa.
"Quando não houver gelo no Ártico, a região não será mais branca e absorverá mais luz do sol, e essa mudança poderá influenciar sistemas de ventos e onde a precipitação ocorre. No norte da Europa, isso pode significar precipitação maior, enquanto o sul da Europa pode se tornar mais seco", afirma Holmen.
Essa opinião é compartilhada pelo Centro Europeu de Previsão do Tempo de Médio Alcance, entidade baseada em Reading, na Grã-Bretanha.
O diretor da entidade, Alan Thorpe, acredita que ainda é preciso evoluir na pesquisa sobre o impacto que as mudanças no Ártico terão no clima europeu.

 http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/bbc/2012/09/07/rapido-derretimento-do-artico-em-2012-impressiona-cientistas.htm

Forte terremoto atinge a Costa Rica e gera alerta de tsunami

05/09/2012 11h59 - Atualizado em 05/09/2012 13h26

Um forte terremoto de magnitude 7,6 atingiu a Costa Rica nesta quarta-feira (5), segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), gerando um alerta de tsunami para a região.
O tremor ocorreu às 8h42 locais (11h42 de Brasília), na península de Nicoya, a três quilômetros de Samara, na província turística de Guanacaste, na costa pacífica do pequeno país da América Central.
O abalo foi a uma profundidade de 40 quilômetros, a 150 quilômetros da capital, San José.
nicialmente, o USGS havia indicado que o tremor deve magnitude 7,9, mas depois o valor foi revisto para baixo.
Alerta
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, também dos EUA, emitiu um alerta válido para a região do Caribe, mas depois o reduziu para a costa do Pacífico, valendo para Costa Rica, Panamá e Nicarágua.
"Terremotos deste tamanho têm o potencial de gerar um grande e destrutivo tsunami que pode afetar a linha costeira em toda a região do Caribe", disse o instituto.
Mas as autoridades da Costa Rica descartaram o risco de ondas gigantes.
Paralelamente, a Marinha do Chile também emitiu um alerta de tsunami para a costa do país, mas ele foi retirado cerca de uma hora depois.


Ondas na piscina
"Existe alta probabilidade de que o terremoto provoque um tsunami", disse o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha do Chile em seu site.
Houve cortes de energia elétrica e pane em sistemas de comunicação na região da península atingida.
"Estávamos na piscina. Formou-se uma onda dentro da piscina", disse ao Canal 7 local uma turista que estava em Pinilla, a cerca de 30 quilômetros do epicentro.
Em algumas áreas de San José, a capital, houve blecautes e prédios tremeram, segundo testemunhas. Alguns edifícios foram evacuados.
"Foi terrível. Eu estava no terceiro andar, nunca senti nada como isso", disse a estudante Stephanie Gonzalez, de 25 anos, moradora da capital.
Também houve blecautes em outras regiões do país.
O tremor também foi sentido em Manágua, capital da vizinha Nicaragua.
Ainda não há informação sobre vítimas ou danos. A Cruz Vermelha local disse que não houve registro de mortos ou feridos.
40 mortos em 2009
O último grande terremoto a atingir a Costa Rica teve magnitude 6,1 e ocorreu em 2009, matando cerca de 40 pessoas.

 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/09/forte-terremoto-atinge-regiao-da-costa-rica-e-gera-alerta-de-tsunami.html

Estudo: País deve definir metas para fontes renováveis

A definição de metas, pelo governo federal, para ampliar a participação das fontes renováveis alternativas em seus próximos leilões de energia, a adoção de cotas para cada uma dessas fontes e a revisão de sua política de subsídios para o setor energético são algumas das recomendações do estudo Além de Grandes Hidrelétricas, apresentado hoje (15) durante o 8º Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, em Curitiba.
Encomendado pela organização não governamental (ONG) WWF Brasil, o trabalho envolve pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da ONG International Energy Initiative para a América Latina, entre outras instituições, o trabalho propõe ainda um aumento de 40% da participação das fontes eólica, de biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos próximos leilões de energia nova, com um crescimento mínimo de 10% para cada tipo de fonte.
O documento também defendem que a política de crédito e incentivos fiscais seja revista, de forma que os subsídios dados hoje às termelétricas sejam gradualmente transferidos para fontes renováveis. "A geração de energia por termelétricas é cara, poluidora e depende de contratos take-or-pay preço fixo para a energia, pago mesmo que ela não seja usada para sobreviver", diz.
A realização de leilões regionalizados e o incentivo à pesquisa e à inovação em áreas como a de energia solar, o que tende a diminuir o custo dessas novas tecnologias, também são sugeridas pelo estudo. "Sem metas de inserção na matriz energética, o investidor interessado em fontes renováveis alternativas não tem segurança", disse o pesquisador Paulo Henrique de Mello Sant¿Ana, da UFABC, coordenador do trabalho. De acordo com Sant¿Ana, o subsídio concedido às termelétricas movidas a carvão chegou a R$ 127,54 por megawatt-hora (MWh) em 2009.
Dos 2,4 mil empreendimentos de geração de energia elétrica em operação no país, 777 (32,4%) usam fontes renováveis alternativas. São 398 pequenas centrais hidrelétricas, 51 centrais eólicas e 328 centrais de biomassa que utilizam bagaço de cana-de-açúcar, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Juntas, essas unidades seriam capazes de produzir cerca de 12,3 milhões de quilowatts de potência, o equivalente a 9% da produção nacional.
O estudo encomendado pelo WWF Brasil aponta que as fontes renováveis poderiam substituir as termelétricas na função complementar às usinas hidrelétricas, responsáveis por mais de três quartos da eletricidade gerada no país. "Fontes renováveis alternativas podem exercer o mesmo papel das termelétricas, com custos mais baixos e com menores impactos sobre o meio ambiente", diz o documento. "O período da seca, quando as hidrelétricas produzem menos, coincide justamente com a safra de cana-de-açúcar e com o período de maior incidência de ventos."
O trabalho ressalta ainda que o Brasil assumiu em 2009 o compromisso voluntário de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9%, até 2020. E cobra do setor elétrico, que contribui com 9,2% das emissões brasileiras, o incentivo a tecnologias de baixa emissão. "Apesar do sucesso dos últimos leilões de fontes alternativas em 2010 e 2011, não há na prática um compromisso do MME Ministério de Minas e Energia e da EPE Empresa de Pesquisa Energética com a continuidade desses leilões", aponta o estudo.
"O Brasil tem até metas para inflação, porque não ter metas para a produção de energia elétrica a partir de fontes alternativas?", pergunta Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF Brasil. "Vamos apresentar o documento ao governo. O país precisa aproveitar melhor o seu potencial de fontes renováveis alternativas nas próximas décadas", disse.
A Agência Brasil procurou a Empresa de Pesquisa Energética. A assessoria de imprensa do órgão informou que o seu presidente, Maurício Tolmasquim, estava retornando de uma viagem e não poderia conceder entrevista. A assessoria do Ministério de Minas e Energia também foi acionada, mas a pessoa que poderia falar sobre o assunto estava em reunião.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6081323-EI238,00-Estudo+Pais+deve+definir+metaspara+fontes+renovaveis.html

wwf-divulga-estudo-sobre-fontes-alternativas-de-energia-eletrica/

A WWF Brasil lançou um relatório sobre como é possível aproveitas as fontes renováveis alternativas do país para gerar energia elétrica. O estudo mostra que o potencial de aumento da participação da energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidroelétricas é de 40%.
A pesquisa, intitulada “Além de grandes hidroelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil”, mostra que, quando bem utilizadas, as fontes alternativas de energia podem provocar impactos ambientais muito menores em relação às grandes hidroelétricas, sem causar necessariamente um aumento de custo na produção.
Veja abaixo uma entrevista com Carlos Rittl, Coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia da WWF Brasil:
Atitude Sustentável: Qual o objetivo da WWF com o relatório “Além de grandes hidroelétricas: Políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil”?
Carlos Rittl:
Nós queremos contribuir para o debate sobre energia no Brasil, sobre nossa matriz de eletricidade e sustentabilidade. O fato de nossa matriz de eletricidade ser predominantemente renovável não significa que ela seja sustentável. Grandes projetos hidrelétricos, como as usinas em construção e projetadas para a Amazônia, provocam grandes impactos socioambientais. Energia nuclear é cara e perigosa. O carvão mineral gera impactos desde sua exploração até o uso final para geração de energia, em emissões de gases de efeito estufa. Temos alternativas a nosso dispor, um grande potencial subaproveitado de energia eólica, energia de biomassa de cana-de-açúcar, de pequenas centrais hidrelétricas e de energia solar fotovoltaica. Se houver planejamento adequado, resultante de um zoneamento robusto, com definição de áreas cujo potencial será aproveitado e outras que serão preservadas devido aos riscos socioambientais na implementação de projetos a partir daquelas fontes, poderemos atender uma parte significativa da demanda por eletricidade do país a partir destas fontes de menor impacto. E elas fontes podem deixar de ser apenas alternativas. Nosso estudo oferece caminhos ao alcance dos tomadores de decisão para aumentar o uso destas fontes no país e mostra que o Brasil só tem a se beneficiar se nosso Governo decidir fazê-lo.
Atitude Sustentável: De que maneiras as políticas públicas podem interferir na produção das fontes renováveis alternativas de energia?
Carlos Rittl: Políticas públicas são fundamentais para a mudança do contexto atual de nossa matriz elétrica. As experiências de outros países, como Alemanha, Espanha, dentre vários outros, mostram que políticas positivas bem estruturadas trazem resultados positivos não só do ponto de vista ambiental, mas também econômico e social. No Brasil, o poder público tem papel crítico na definição do futuro desta matriz. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tem dentre suas responsabilidades a execução de estudos para o planejamento da expansão do setor elétrico, tanto no que se refere à geração de energia quando à transmissão, e de estudos de viabilidade técnico-econômica de empreendimentos. Havendo decisão política por parte do Governo Federal, da Presidência da República, em favor do maior aproveitamento do potencial ocioso das fontes chamadas de alternativas, através da definição de políticas de incentivo, fomento, o direcionamento de subsídios positivos a estas fontes, e definição de metas ambiciosas para sua expansão, podemos revolucionar a matriz elétrica do país.

Tabela faz comparação entre custos de geração de eletricidade no Brasil. Fonte: Relatório "Além de grandes hidroelétricas", da WWF Brasil.
Atitude Sustentável: Quais podem ser os possíveis impactos do uso de energias alternativas?
Carlos Rittl:
Um bom planejamento, aliado a um zoneamento adequado, conforme mencionei anteriormente, nos trarão inúmeros benefícios. A diversificação de fontes de energia contribui para a segurança energética do país, para atender as nossas demandas de eletricidade sem riscos. Podemos também eliminar de nossos planos para expansão da geração de energia elétrica  fontes sujas e perigosas, como a energia nuclear e à base de carvão mineral. Podemos reduzir a expectativa de aproveitamento de gás natural, outro combustível fóssil, para gerar eletricidade. Os resultados seriam a redução de impactos, riscos e de emissões futuras de gases de efeito estufa. Podemos reduzir significativamente a pressão sobre a Amazônia, seus recursos hídricos, as florestas e populações humanas em áreas sujeitas à construção de grandes empreendimentos hidrelétricos. Seriam passos significativos para termos uma matriz elétrica, além de predominantemente renovável, sustentável. Mas há mais efeitos positivos. O fomento a estas fontes provocaria o desenvolvimento de suas cadeias produtivas, o que gera novos empregos e pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologia no país, o que é altamente estratégico em tempos de busca pela sustentabilidade e pelo desenvolvimento econômico baseado em baixas emissões de carbono. Teríamos muito a ganhar com a decisão de ampliarmos a participação destas fontes em nossa matriz elétrica.
Atitude Sustentável: Fora do país, o conceito de “autoprodução” já é mais difundido, e não só em empresas, mas em áreas residenciais também. Essa pode ser uma saída no Brasil também?
Carlos Rittl:
A geração distribuída de pequeno porte é, sim, parte da solução para atender a demanda por eletricidade, contribuindo para a redução de impactos na geração de energia elétrica. Vários países, como Alemanha, Reino Unido, Israel, Canadá possuem regulamentação para a microgeração distribuída, incluindo a possibilidade de comercialização da energia excedente gerada, por exemplo, por painéis de células fotovoltaicas em telhados de prédios residenciais. No Brasil, somente agora, em 2012, o Governo Federal, através de resolução normativa (No. 482/2012) da ANEEL, definiu regras para acesso de microgeração distribuída à rede de energia elétrica. Os consumidores serão capazes de abater de sua conta de luz a energia local gerada, excedente a seu consumo. Mas ainda há muito espaço para evoluirmos. Viabilizar a comercialização da energia elétrica excedente pode tornar o investimento em microgeração mais atrativo. Isto só será possível através de políticas públicas (no nível Federal e também no âmbito dos Estados, que podem reduzir impostos), regras claras e incentivos positivos para a produção de tecnologia, equipamentos e para o próprio investimento na instalação e operação dos equipamentos. Havendo vontade e decisão política, podemos ter milhões de brasileiros se beneficiando de sistemas de microgeração distribuída. Ganham os indivíduos, a sociedade, os Governos, o país. Todos ganham.
Potencial em números
Veja as estimativas dos resultados da adoção de energias alternativas no Brasil:
Em termos comparativos, somente a energia eólica já apresentava, em 2001, um potencial de geração de energia elétrica de 143 milhões de kW. Passados 11 anos, estima-se, em 2012, um potencial de 300 milhões de kW de energia gerada pelo vento. Esse total é superior ao dobro da capacidade total instalada no Brasil, que é de mais de 114 milhões de kW, considerando-se todas as fontes geradoras.
Pensando-se no potencial de geração da energia solar, se o lago de Itaipu fosse coberto hoje com painéis fotovoltaicos, a geração ao ano seria de 183 TWh, que é o dobro de toda a energia que aquela usina produziu só em 2011 (92,24 TWh).
Outra fonte com potencial subaproveitado é a biomassa com uso de cana-de- açúcar. De 440 usinas desse tipo em atividade no Brasil, só 100 delas produzem eletricidade. O potencial de geração de eletricidade estimado só para esta fonte era de 14 milhões de kW em 2009.

http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2012/08/27/wwf-divulga-estudo-sobre-fontes-alternativas-de-energia-eletrica/

Preguiça-de-coleira é encontrada por morador em Linhares, no ES

03/09/2012 21h22 - Atualizado em 03/09/2012 21h34

Uma preguiça-de-coleira foi encontrada na tarde desta segunda-feira na zona urbana de Linhares, região Rio Doce do Espírito Santo. O animal, que está ameaçado de extinção, foi encontrado por um morador do bairro Canivete.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) foi acionado para a retirada da preguiça. "Lá, onde foram pegá-la, tem uma mata próximo à Lagoa do Minotauro, elas saem dali e se aproximam da cidade", afirmou Norival de Oliveira, do Ibama.
O animal será encaminhado para a Floresta Nacional de Goytacazes, no município. Ainda durante a tarde desta segunda, o Ibama recolheu um sabiá, um trinca ferro e uma cigarra. Os animais foram entregues por um homem que cuidava dos pássaros no bairro Juparanã, em Linhares.


 http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/09/preguica-de-coleira-e-encontrada-por-morador-em-linhares-no-es.htm