Quartos de hotel francês são bolas de plástico infláveis


31/10/2013 - 12H56 - POR CASA E JARDIM
Com vontade de esquecer do mundo e se isolar em uma bolha? O hotel Attrap’ Rêves, em Marselha, no sul da França, oferece quartos totalmente inusitados, dentro de enormes globos transparentes. Em vez de serem concentrados num edifício, como na maioria dos hotéis, os dormitórios são espalhados por um bosque, cercados pela natureza. E, como as estruturas são de plástico, a sensação é de estar realmente dentro da mata – mas protegido de insetos, umidade e temperaturas extremas. A ideia é vivenciar um acampamento, mas com todo o conforto de um ambiente interno, com cama e outros móveis. Anexa, fica outra bolha, menor, com banheiro completo.

Quarto de hotel é uma bolha inflável (Foto: Divulgação)

Se o tempo estiver bom, é possível ter lindas vistas do céu estrelado. O hotel oferece até telescópios e cursos de astronomia para quem quer aprender mais sobre o espaço. E se você se preocupou com a questão da privacidade, saiba que é possível cobrir as bolhas. O Attrap’ Rêves foi concebido seguindo conceitos de sustentabilidade, por isso o impacto no meio ambiente é mínimo e os “quartos” são murchados e recolhidos depois da alta temporada. O material usado é reciclável. São cinco opções de dormitório, cada um com decoração temática: Chic & Design, 1001 Nights, Zen, Glamour e Nature. O hotel tem sido procurado principalmente por casais apaixonados e já aconteceu até pedido de casamento na bolha.


'Ilha de Páscoa reúne natureza, aventura e mistério', diz leitor

28/10/2013 08h14 - Atualizado em 28/10/2013 08h15

Principal atração são as mais de 600 estátuas moais espalhadas pela ilha. 
Local fica no Oceano Pacífico a 3.700 km da costa chilena.

Álvaro Silva FerrariInternauta, Rio de Janeiro, RJ
Apaixonado por aventuras sobre quatro rodas, o engenheiro elétrico Álvaro Silva Ferrari teve que deixar seu veículo em Santiago, capital do Chile, depois de mais de 6 mil km de viagem por estradas desde o Rio de Janeiro, para pegar um avião até a Ilha de Páscoa, um dos locais mais isolados do planeta.

Estátuas estão espalhadas por vários pontos da Ilha de Páscoa (Foto: Álvaro Ferrari Silva/VC no G1)



Distante 3.700 km da costa da América do Sul, a ilha chilena é famosa pelas centenas de estátuas moais espalhadas por seu território. São 638 representações em pedra de grandes cabeças com mais de 800 anos de história, segundo o site oficial de turismo do Chile.
"O que os guias contam é que as estátuas foram todas talhadas em um único lugar da ilha. Esta teoria é aceita porque neste lugar podemos ver uma estátua que ainda estava sendo talhada na rocha", diz Álvaro. "Mas ainda não se sabe como as estátuas, que pesam toneladas, eram transportadas desde a 'fábrica' até o seu destino, em diferentes ponto, site oficial de turismo do país estima que os primeiros habitantes da ilha chegaram ao território no século VI, e que durante mais de mil anos não tiveram contato com o exterior. Isso mudou no domingo de Páscoa de 1722, quando a ilha foi descoberta pelo navegante holandês Jakob Roggeveen, que descreveu os rapanuis, como eram chamados os locais, de “um sutil povo de mulheres formosas e homens amáveis”.
Álvaro e sua esposa, Fernanda, concordam com a avaliação do holandês. "Os turistas são muito bem recebidos. Por causa da cultura, que tem influência da Polinésia [conjunto de ilhas do Oceano Pacífico], as mulheres recebem uma flor para colocar nos cabelos e todos recebem colares de flores". os da ilha."
Também chamada de 'umbigo do mundo' pelos nativos, a ilha foi declarada Patrimônio Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) em 1995. Além das estátuas moais, Álvaro diz que a ilha oferece lindas paisagens e uma boa estrutura turística. "O centro é muito bem estruturado, nem parece que estamos isolados. A ilha possui várias opções de hospedagem, desde albergues até hotéis de luxo, diversos restaurantes, hospital, farmácia, posto de gasolina."

"Mas acho ruim ficar falando muito da ilha. Só indo para lá para perceber e sentir os mistérios que rondam a Ilha de Páscoa."


Documentaristas resgatam filhote de onça-parda abandonado na Amazônia

13/10/2013 07h00 - Atualizado em 13/10/2013 07h00

Equipe participa de expedição que registra a biodiversidade do bioma.
Onça-parda foi encontrada no Amazonas e levada para tratamento.

Do G1, em São Paulo

Brasileiros que participam de uma expedição para registrar a fauna da Amazônia interromperam os trabalhos no início deste mês para resgatar um pequeno filhote de onça-parda, encontrado abandonado na região do Rio Abacate, no estado do Amazonas.

De acordo com o documentarista Fernando Lara, da expedição Rotas Verdes Brasil, durante uma caminhada o grupo ouviu o choro do filhote, que foi encontrado perto da margem do rio, no interior de um tronco oco.

Como havia o risco da mãe do pequeno felino voltar a qualquer momento, a equipe monitorou o filhote durante quatro dias. Como a fêmea não retornou, o resgate foi feito.
O filhote foi levado para Manaus e ficou sob os cuidados do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Ele será mantido no local até chegar a vida adulta, quando será tentada a reintrodução do animal no ambiente selvagem.
 O filhote foi encontrado pelo grupo dentro de um tronco oco, perto de um rio no estado do Amazonas (Foto: Divulgação/Fernando Lara)

O filhote de onça-parda encontrado abandonado na Amazônia por uma equipe de documentaristas (Foto: Divulgação/Fernando Lara)

Foca se equilibra em focinho de tubarão e escapa de ataque; veja foto

08/10/2013 11h45 - Atualizado em 08/10/2013 11h47

Imagem de duelo quase mortal foi registrada na costa da África do Sul.
Animal ficou a centímetros dos dentes afiados do predador.

Do G1, em São Paulo


O fotógrafo David Jenkins, de 41 anos, flagrou o momento em que uma foca se equilibrava sobre o focinho de um tubarão-branco perto da costa da Cidade do Cabo, na África do Sul, a centímetros dos dentes afiados do predador. De acordo com a agência Caters, após fazer o "equilibrismo", o mamífero conseguiu escapar do tubarão. "As focas estavam voltando para uma ilha depois de se alimentarem no oceano, e os tubarões viajam abaixo delas", explica o fotógrafo irlandês.

Flagra de David Jenkins mostra foca sobre o focinho do tubarão (Foto: David Jenkins/Caters)


No Brasil, agricultura familiar representa 77% dos empregos no setor agrícola

27 de setembro de 2013 · Destaque



Colheita de banana orgânica. Foto: organicosdopiva/Creative commons

Relatório lançado nesta quinta-feira (26) afirmou que a agricultura familiar é uma das principais atividades geradoras de novas fontes de trabalho na América Latina e Caribe. Na América do Sul, a participação da atividade nos empregos agrícolas é significativa, oscilando nos países analisados entre 53% (Argentina) e 77% (Brasil). Os dados são do resumo executivo do relatório “Perspectivas da Agricultura e do Desenvolvimento Rural nas Américas 2014: uma visão para a América Latina e Caribe”. O documento foi lançado durante o Encontro de Ministros da Agricultura das Américas em Buenos Aires, Argentina, e produzido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Na América Central, a agricultura familiar representa mais de 50% dos empregos no setor agrícola em todos os países, com exceção da Costa Rica (36%). No Panamá representa 71% e em Honduras 77%. Depois de crescer por dois anos consecutivos (2010-2011), o valor das exportações agrícolas na América Latina e Caribe diminuiu 1,8% em 2012, mas as importações continuaram na tendência crescente mostrada a partir de 2009, com 10% de crescimento no ano passado. A queda do valor em 2012 foi explicada pela redução em 20% das exportações de café – principalmente Brasil e Colômbia – e de oleaginosas, que produzem óleos e gorduras – com queda na Argentina e Paraguai. De acordo com a secretária executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, apesar da desaceleração agrícola da região em 2013, em 2014 se esperam condições econômicas que possam promover o crescimento econômico e agrícola regional. “Essas tendências deverão ser sustentadas por políticas voltadas não só para melhorar o desempenho da agricultura comercial, mas também aumentar a inclusão exitosa da agricultura familiar nas cadeias de valor”, disse Bárcena. A partir de 2014, a produção e as exportações agrícolas na região receberão o impulso da recuperação da demanda global, que por sua vez será incentivada pelo crescimento dos países em desenvolvimento e expansão de sua classe média, sempre e quando não existam os efeitos adversos de condições meteorológicas extremas ou por um dólar mais fraco. A CEPAL, a FAO e o IICA estimam que na próxima década os preços agrícolas vão cair em termos reais, de modo que devem ser tomadas medidas para aumentar o investimento, a produtividade e a eficiência da agricultura. Dessa forma, o setor pode conseguir enfrentar da melhor maneira os riscos climáticos e econômicos que têm efeitos mais duradouros sobre os preços. Sobre o Brasil, o documento também observou aumento nas exportações de milho em 2012 – 20 milhões de toneladas, quase o dobro em comparação a 2011. A Argentina exportou pouco mais de 16 milhões no mesmo período, e pela primeira vez foi superada pelo Brasil no envio desse produto. De acordo com o relatório, o Brasil se manteve como principal exportador de carne de ave na América Latina e Caribe em 2012, ao gerar quase 89% das transações, e é previsto que em 2021 aumente seu domínio para quase 92%. O país também lidera as exportações de carne de porco e bovina – 71,6% e 51,7%, respectivamente.

O LAGO DAS ESTÁTUAS

Água perigosa mata e calcifica animais. Conheça local assustador na África

A natureza pode nos proporcionar lindas paisagens, mas também tem seu lado sombrio. No norte da Tanzânia, a água do lago Natrão é mortal para animais como aves e morcegos. O motivo é o pH natural, que varia entre 9 e 10.5, enquanto o normal é 7. A temperatura do líquido também pode alcançar valores altíssimos, como 60 °C. O próprio nome do local indica o perigo: o natrão é um composto criado pelacinza vulcânica. No passado, os egípcios usavam esta substância no processo demumificação. Muitos bichos morrem com esta combinação e são calcificados, se transformando em estátuas horripilantes.
Há apenas uma espécie que vive no lago. A Alcolapia alcalina é um tipo de tilápia muito resistente. Outros animais que passam por lá são fadados ao triste fim, formando um cemitério aquático. Os flamingos são os principais afetados. Eles tentam usar as ilhas de sal como ninhos e acabam mortos e calcificados. O fotógrafo Nick Brandt registrou imagens das vítimas do Natrão em sua viagem pela África. Os bichos calcificados se transformaram em imagens poéticas em preto e branco, publicadas no livro Across the Ravaged Land. Brandt é o diretor do clipe de Earth Song, de Michael Jackson, e hoje participa de várias causas para a preservação da África. Vale lembrar que a situação do lago é natural e não uma interferência humana.
 Flamingo morto e calcificado no lago Natrão, na Tanzânia (Foto: Nick Brandt)
Pássaros e morcegos mortos pelo lago assassino, na África (Foto: Nick Brandt)