Se os entusiastas da energia eólica tivessem que escolher um ano, seria 2011: nos últimos 36 meses, esse tipo de energia renovável tem aumentado sua competitividade no Brasil, graças ao crescimento da produtividade e diminuição dos custos de geração. Neste ano, a fonte de energia limpa se consagrou no país, ao ser considerada, no último leilão de energia elétrica promovido pelo governo federal, a segunda fonte de energia mais barata do país, perdendo, apenas, para a hídrica. Foi o que disse Elbia Melo, diretora-presidente executiva da Abeeolica - Associação Brasileira de Energia Eólica, durante o Exame Fórum Energia.
"Todo esse crescimento do setor não aconteceu por mágica. O Brasil investiu muito em aprendizado tecnológico desde 2004 com o Proinfa - Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e, como consequência, conseguiu progredir do ponto de vista técnico e aumentar sua capacidade de geração de energia eólica", disse Melo, que citou, como exemplo do avanço brasileiro no setor, o incremento do tamanho das torres de captação de vento, que, em seis anos, passaram de 52 para 100 metros.
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