Monções podem ficar ainda mais extremas na Índia

28/06/2013   -   Autor: Jéssica Lipinski   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Atualmente, cerca de 80% das chuvas anuais na Índia ocorrem durante a estação de monções, de junho a setembro. Em 2012, essas monções foram particularmente intensas, forçando nove milhões de pessoas na Índia a fugirem do fenômeno. Já em 2013, as chuvas, que chegaram mais cedo do que o esperado, mataram 130 pessoas até agora. E segundo Harish Rawat, ministro de Recursos da Água, a cada ano cerca de 1,85 mil indianos morrem afogados por causa das enchentes provocadas pelas monções, além dos danos  à infraestrutura e agricultura.
Como se vê, a situação provocada pelos fenômenos climáticos relacionados às monções já causa prejuízos enormes à Índia, mas infelizmente a situação pode ficar ainda pior. Pesquisadores do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto Climático (PIK) apresentaram na última semana um estudo que sugere que as chuvas diárias que ocorrem durante o período de monções na Índia podem sofrer cada vez mais variação devido às mudanças climáticas, levando a ainda mais extremos climáticos como enchentes.
Na pesquisa, publicada no periódico Geophysical Research Letters, os cientistas usaram um conjunto de 20 modelos climáticos diferentes para prever o que pode acontecer sob vários cenários de mudanças climáticas.
Dos 20 modelos, os pesquisadores se focaram nos dez mais realistas em relação aos padrões das monções, uma abordagem considerada conservadora, já que esses modelos apresentaram as taxas mais baixas de variação. Ainda assim, todos os modelos estimaram um aumento na variação diária de precipitação durante as monções indianas.
“Aumento da variabilidade – esse termo técnico se traduz em impactos potencialmente severos sobre pessoas que não podem arcar com perdas adicionais”, colocou Anders Levermann, um dos autores da análise.
Levermann acrescentou que mesmo se a precipitação média continuar inalterada, os impactos podem ser substanciais. “Se focar na média nem sempre é útil. Se a chuva vem e é seguida por uma seca, isso pode ser devastador mesmo se a média é normal. Isso exige o tipo certo de medidas de adaptação que respondem por essa variabilidade – tais como esquemas de segurança inteligente, por exemplo.”
Nas simulações dos modelos, os pesquisadores descobriram que, se os gases do efeito estufa (GEEs) continuarem a ser emitidos na taxa atual, a variabilidade da precipitação mudaria entre 13% e 50%, até agora a maior alteração prevista por modelos climáticos.
Mesmo os resultados mais consistentes apontam para uma variabilidade de 4% a 12% nas chuvas diárias das monções para cada grau Celsius de aquecimento. Ou seja, mesmo se o aquecimento global for limitado a dois graus Celsius, o aumento ainda resultaria em uma elevação na variabilidade das chuvas diárias de 8% a 24% em relação aos níveis pré-industriais.
Entre os fatores das mudanças climáticas que podem perturbar a regularidade da precipitação está a maior capacidade de retenção da umidade do ar em uma atmosfera mais quente, e também fenômenos mais complexos, como o resfriamento na parte mais alta da atmosfera, que muda a pressão corrente, e, portanto, os padrões pluviométricos.
“Isso é um indicador robusto”, explicou Arathy Menon, outro autor da pesquisa. “Então, limitar o aquecimento global é a chave para reduzir a variabilidade diária das monções, a adaptação não pode substituir isso, mas sim complementar”, confirmou Levermann.
E esse não foi o único estudo a indicar que as mudanças climáticas podem alterar os padrões dos fenômenos climáticos.
O Ministério do Meio Ambiente e Florestas da Índia lançou um relatório que afirma que “todas as regiões mostram um aumento na variação de enchentes entre 10% e 30%. Isso tem uma implicação muito severa para as infraestruturas existentes nas áreas, tais como pontes, estradas, etc., e [as regiões] devem exigir que medidas de adaptação apropriadas sejam tomadas”.
Entre as medidas de adaptação sugeridas estão a criação de sistemas de administração de enchentes, sistemas de alerta precoce, redução da vulnerabilidade social através do planejamento de uso da terra, liderança governamental em nível local, realocação da população para locais mais seguros etc.
“Tal força da natureza não pode ser domada pelo homem. É melhor se adaptar, em primeiro lugar reduzindo as áreas residenciais ao redor [de pontos de enchente, como o rio Brahmaputra]”, observou Ashvin Gosain, professor do Instituto Indiano de Tecnologia em Nova Déli.
Crédito Imagem: Wikimedia Commons

Garoto de 2 anos com QI alto é aceito em sociedade britânica de gênios

30/06/2013 06h00 - Atualizado em 30/06/2013 06h00

Adam Kirby lê Shakespeare e está aprendendo novos idiomas.
Menino tem QI mais alto que o estimado para Barack Obama, diz agência.

Do G1, em São Paulo


Um garoto britânico de dois anos tornou-se o mais jovem membro de uma sociedade formada por pessoas de alto QI, a Mensa, fundada na Inglaterra em 1946, segundo a agência de notícias Caters. Adam Kirby fez um teste que lhe deu 141 como índice de QI, mais alto que o estimado para o presidente dos EUA, Barack Obama, e para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ainda de acordo com a agência.
Apesar de não ser capaz de falar frases completas, o garoto lê Shakespeare e está aprendendo três idiomas: japonês, espanhol e francês, afirma a Caters. Os pais dizem ter percebido que o filho era especial quando ele leu um livro e "se treinou" para ir ao banheiro sozinho com apenas um ano.
Seu pai, Dean Kirby, de 33 anos, disse ao jornal britânico "Daily Mail" que as habilidades de Adam são "surpreendentes". "Enquanto a maioria das crianças está aprendendo a engatinhar ou ficar em pé, Adam lê muito, e a impressão que temos é que seu desenvolvimento é muito rápido", contou.
"Costumávamos mostrar a ele cartões com as palavras 'rinoceronte' e hipopótamo', quando ele era menor, e ele conseguia quase sempre identificar os animais corretamente", relatou o pai ao jornal. Com apenas dois anos, o garoto já consegue falar mais de cem palavras, está aprendendo a tabela periódica e outros feitos, de acordo com a Caters.

O menino britânico Adam Kirby, de dois anos, que tem QI de 141 (Foto: Mikey Jones/Caters News)

Dilma propõe Constituinte exclusiva para reforma política | Agência Brasil

Atualizado: 24/06/2013 17:14 | Por Agência Brasil, Agência Brasil
Da Agência Brasil
 
 Edição: Carolina Pimentel
 
Brasília - Na abertura da reunião com governadores e prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff disse que vai propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política.
'O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está', disse a presidenta.
Dilma Rousseff propôs ainda uma nova legislação que considere a 'corrupção dolosa (quando há intenção) como crime hediondo', com penas mais severas. A presidenta pediu ainda agilização na implantação da Lei de Acesso à Informação.
A presidenta defendeu ainda pacto de responsabilidade fiscal, com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação.
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

http://noticias.br.msn.com/brasil/dilma-prop%C3%B5e-constituinte-exclusiva-para-reforma-pol%C3%ADtica-ag%C3%AAncia-brasil
 

Sem verba, Dilma reinventa faxina em resposta às ruas

23/06/2013 - 03h30

VERA MAGALHÃES
EDITORA DO ''PAINEL''
ANDRÉIA SADI
DO "PAINEL", EM BRASÍLIA


Dilma Rousseff inicia nesta semana ofensiva para responder aos protestos que pipocam em todo o país sem dinheiro em caixa para anunciar novos investimentos que contemplem a extensa e difusa pauta de reivindicações.
Na semana passada, com a escalada de violência e adesão às passeatas, o Ministério da Fazenda fez à presidente avaliação pessimista da perspectiva da economia. O sinal de que os estímulos federais se esgotaram foi dado por Guido Mantega, que vetou pleito do prefeito Fernando Haddad por mais desonerações fiscais.
Com o caixa baixo, a presidente vai tentar resgatar a imagem que ajudou a inflar sua popularidade nos dois primeiros anos: a de que é intransigente com a corrupção e com o "malfeito'' na gestão.


A dificuldade será conciliar esse discurso, que teve destaque em sua fala em rede nacional de TV, com os esforços para montar a maior aliança possível para a reeleição, levando de volta ao primeiro escalão os "faxinados'' PR e PDT. Ela também recorreu a Antonio Palocci, demitido após a Folha revelar seus negócios em consultoria, como conselheiro na crise.
No Congresso, já há aliados, inclusive no PT, que defendem que Dilma abra mão de algumas siglas e faça uma coalizão mais à esquerda.
Senadores governistas tentam dissuadir o Planalto de patrocinar o projeto que tolhe o tempo de TV e o acesso a fundo partidário de novas legendas, para não passar a essa nova massa mobilizada a impressão de que Dilma quer esmagar adversários.
No campo da transparência, outro clamor das passeatas a que Dilma se referiu na TV, está em estudo no Planalto o recuo na medida recém-baixada de sigilo nos gastos das viagens presidenciais.
O governo estuda, ainda, reduzir cargos de confiança na administração direta e reforçar atribuições da Controladoria-Geral da União, para que possa punir servidores acusados de desvios.
A orientação é que ministros repisem que as obras da Copa têm poucos recursos de investimento direto do Tesouro Nacional, e que a maior parte delas é de responsabilidade dos Estados ou financiada por empréstimos.

A falta de recursos para novas ideias levou os estrategistas de Dilma a recorrer a um artifício conhecido quando um governo está acuado e precisa dar uma resposta rápida ao eleitorado: o chamamento a um pacto político.
Na reunião amanhã com governadores e prefeitos de grandes cidades, a petista deve enumerar investimentos já feitos em Estados e municípios. Também deve acenar com a renegociação do indexador e a redução nas alíquotas das dívidas de Estados e capitais, pleito já em fase de discussão na Fazenda.
Outra medida será desburocratizar as linhas de financiamento do BNDES para municípios, que reclamam da demora de quase um ano para liberação de verbas.
Ao mesmo tempo em que tenta responder aos protestos, Dilma terá de lidar, nos próximos dias, com o ressurgimento, no PT, de setores que pregam a volta de Luiz Inácio Lula da Silva como candidato em 2014.
A viagem da presidente a São Paulo para consultar o antecessor e a sequência de reuniões e telefonemas na semana passada para políticos que ele promoveu ajudaram a engrossar o caldo do ''queremismo'' petista.
No governo há quem defenda que ela afaste os ministros mais próximos do ex-presidente, como Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), para calar essas especulações.

Editoria de Arte/Folhapress


Dilma busca pacto por melhorias

Mobilidade, educação e saúde estão na pauta que a presidente quer discutir com os governantes
(Agência Estado)
22 de junho de 2013 (sábado)
Brasília – Depois de três dias de silêncio, a presidente Dilma Rousseff disse em cadeia nacional de rádio e TV, na noite de ontem, que vai conversar nos próximos dias com chefes de outros Poderes, governadores e prefeitos das principais cidades do País a fim de realizar um grande pacto em torno da melhora dos serviços públicos. De acordo com o pronunciamento, a proposta de Dilma terá três eixos.
O primeiro terá como foco a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, a fim de privilegiar o transporte coletivo. O segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação. E o terceiro, trazer, de imediato, milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Dilma disse que vai receber os líderes das manifestações pacíficas, os representantes das organizações de jovens, das entidades sindicais, dos movimentos de trabalhadores e de associações populares.
“Precisamos de suas contribuições, reflexões e experiências. De sua energia e criatividade, de sua aposta no futuro e de sua capacidade de questionar erros do passado e do presente”, declarou. No discurso, a presidente afirmou que é preciso “oxigenar o nosso velho sistema político” e encontrar meios que tornem as instituições “mais transparentes, mais resistentes aos malfeitos e, acima de tudo, mais permeáveis à influência da sociedade”.
“É a cidadania, e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar.” Sem dar detalhes, Dilma disse que quer contribuir para a construção de uma “ampla e profunda” reforma política, a fim de aumentar a participação popular. E, numa resposta às críticas contra as agremiações partidárias, disse que é “equívoco” achar que qualquer país possa “prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático”.
A presidente destacou que é preciso “muito, mas muito mesmo” de formas mais claras de combate à corrupção e defendeu a ampliação da Lei de Acesso à Informação, proposta sancionada em seu governo, para os demais poderes da República e as instâncias federativas. “Ela é um poderoso instrumento do cidadão para fiscalizar o uso correto do dinheiro público”, observou. “Aliás, a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor.”
A presidente disse que, quanto à Copa de 2014, o dinheiro gasto pelo governo federal com as arenas onde os jogos serão realizados é fruto de “financiamento”. Dilma disse que sua gestão ampliou “bastante” os gastos com saúde e educação e vai elevar “cada vez mais”. A presidente disse confiar que o Congresso aprove o projeto do governo para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a educação. Dilma afirmou que não pode deixar de comentar uma característica da alma do brasileiro e do nosso jeito de ser.
Após mencionar o pentacampeonato no futebol, a presidente disse que o País sempre foi “muito bem” recebido em toda parte. “Precisamos dar aos nossos povos irmãos a mesma acolhida generosa que recebemos deles. Respeito, carinho e alegria. É assim que devemos tratar os nossos hóspedes.” Ao encerrar, Dilma repetiu que o governo “está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança”. “Eu quero dizer a vocês que foram, pacificamente, às ruas: estou ouvindo vocês!”, disse, mas fez uma admoestação. “E não vou transigir com a violência e a arruaça.”


Manifestação em prol de um país melhor de um Brasil mais justo.

21de junho de 2013

Ontem Jataí, cidade localizada no sudoeste de Goiás, também manifestou contra a corrupção, o descaso com a educação com a saúde e contra o que está  errado no país. Foi uma manifestação organizada pelos jovens estudantes e foi com grande orgulho que participei juntamente com alunos, professores e pais, gente séria, que deseja  e luta por um BRASIL mais justo, onde possamos viver com mais dignidade.
Parabéns Jataí-GO, parabéns para meus alunos queridos que sairam com seriedade para lutar por um país melhor, manifestando a nossa indignação tão falada e discutida em sala de aula. É assim que conseguiremos um Brasil melhor para nós, para vocês e para as futuras gerações. 








"...verás que um filho seu não foge a luta...."
"...PATRIA amada Brasil..."

Diga SIM as manifestações pacificas por um Brasil mais digno  e diga NÃO ao vandalimos, as agressões, as quebradeiras.

Andrea Pereira Pinto.

Alvo de protesto nas ruas, gastos com a Copa dariam para contratar 2 milhões de professores

Brasileiros estão revoltados com os R$ 28 bilhões destinados ao torneio
20/6/2013 às 00h05 (Atualizado em 20/6/2013 às 09h47)

Os gastos elevados para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil são certamente uma das principais razões da revolta dos brasileiros expressa nas passeatas que ocupam as ruas das principais cidades e capitais do País. Nos protestos, fica claro o descontentamento com o volume e forma como são feitos os investimentos na Copa. Em São Paulo, manifestantes contra o aumento da passagem de ônibus têm circulado com cartazes com a frase "Fifa, paga minha tarifa" e entoado bordões como "Ei, Brasil vamos acordar: um professor vale mais do que o Neymar".
Nesta terça-feira (18), o Ministério dos Esportes elevou a previsão dos gastos com a organização do evento, passando dos R$ 25,5 bilhões em abril para R$ 28 bilhões. Com esta nova quantia, é possível construir mais de 90 mil postos de saúde completamente equipados, comprar cerca de 350 mil ambulâncias equipadas, contratar mais de 2 milhões de professores por ano ou construir quase 25 mil km de estradas asfaltadas. Para elevar esta insatisfação, o governo, que arca com quase todo o investimento, assumiu que esses gastos devem subir mais ainda até 2014.
Para Felipe Saboya, coordenador da área de políticas públicas do Instituto Ethos, acrescenta que o crescimento de gastos se deve principalmente a dois pontos críticos.
— Há duas coisas principais a serem analisadas nesse aumento dos gastos. A falta de planejamento da gestão pública e a falta de transparência, além da ausência da participação da população impactada pelos investimentos. As pessoas não têm a possibilidade de discutir isso com o poder público.
A falta de transparência é sentida também por quem é responsável por acompanhar esses gastos. O deputado Antônio Carlos Valadares Filho (PSB-SE), vice-presidente da Comissão de Turismo e Desportos da Câmara dos Deputados, enxerga com muita preocupação esse crescimento dos gastos.
O parlamentar questiona que não há parâmetros claros para definir qual a parcela de dinheiro público está sendo realmente investido. Também não é conhecido o montante privado.
— Nós [da comissão] temos de ter esta informação de forma concreta. Até porque, ela nunca foi passada pra gente, apesar de já ter sido cobrada. [...] Vamos votar uma reivindicação no plenário da Câmara [que torna obrigatória a prestação de contas].
Outro ponto sobre os investimentos é o legado que a Copa irá deixar. O dinheiro da Copa já ultrapassa os gastos com o Bolsa Família. Apenas em 2012, o programa social do governo federal desembolsou cerca de R$ 20 bi com as famílias brasileiras.
Os entrevistados ouvidos pelo R7 concordam que as obras de mobilidade urbana são as principais heranças que os torneios deixarão para o País. Porém, nem todas as construções ficarão prontas até lá, destaca Saboya.
— A grande maioria [das obras], ou foram canceladas, ou não vão ficar prontas a tempo para a Copa do Mundo. Independente disso, elas vão acontecer. [...] O benefício prometido em se trazer a Copa do Mundo para o Brasil eram as obras de mobilidade urbana, as quais a grande maioria não vai ficar pronta a tempo. É contestável o argumento de que "a Copa trouxe esses benefícios", porque essas obras teriam de ser feitas independente do torneio.
O deputado Valadares Filho já é mais crítico quanto ao ritmo das obras de mobilidade urbana.
— O maior legado que nós podemos deixar para a sociedade brasileira é a melhoria do transporte público, a melhor estrutura aeroportuária e o crescimento turístico do País. São legados importantíssimos que nós temos de deixar. [..] Até o momento, não estamos vendo esse legado.
Sobre o gasto geral, o parlamentar pontua que o retorno dele é mais importante do que o valor em si.
— Se esses gastos vierem a ser revertidos em benefício para a sociedade, não vejo problema nenhum nisso. Mas, até o momento, principalmente nas obras de mobilidade, na melhoria dos transportes públicos, na questão aeroportuária, as coisas estão muito devagar. [...] Devemos deixar o legado para o País.

Brasil para em protestos e manifestantes tomam ruas em diversas cidades

Especialistas apontam sensação de “mal-estar coletivo” entre brasileiros 
Do R7, com agências internacionais
18/6/2013 às 00h00 (Atualizado em 18/6/2013 às 10h48)

Uma onda de protestos tomou conta das ruas de várias cidades do Brasil na noite desta segunda-feira (17). Com alto número de participantes — apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, a manifestação reuniu mais de 200 mil pessoas —, algumas cidades tiveram registro de confusões e confrontos entre os manifestantes e a PM. Atos também aconteceram em capitais como Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Maceió, Vitória e Salvador, reunindo milhares de pessoas. Com o crescente descontentamento da população, o protesto, que começou por conta do aumento da tarifa do transporte público, tomou dimensões maiores e incontáveis grupos passaram a protestar contra a ação truculenta da PM, dinheiro gasto com a Copa das Confederações e a corrupção no País.

A sequência de manifestações — convocadas principalmente pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no último protesto em São Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com manifestantes e jornalistas feridos, além de mais de 240 detidos. O grande número de ações populares levou a presidente Dilma Rousseff a se pronunciar sobre o assunto. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a presidente considera que as manifestações pacíficas são próprias da democracia e é próprio dos jovens se manifestarem. A presidente esteve com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar preocupado com a onda de manifestações, mas garantiu que o governo busca o diálogo.
Em São Paulo, a manifestação fechou vias importantes da cidade, como a avenida Paulista e a marginal Pinheiros. Até às 22h30, o ato era pacífico e não teve registros de confrontos com a PM. Entretanto, quando os manifestantes passaram pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, eles tentaram forçar a entrada do local. A PM reagiu lançando bombas de gás lacrimogêneo. Após esse conflito, houve dispersão dos manifestantes.
No Rio de Janeiro, participantes do protesto entraram em confronto com a Polícia Militar por volta das 19h50. A multidão tentou invadir a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e a PM reagiu lançando bombas de efeito moral. O Batalhão de Choque foi acionado e marchou na região. Milhares de manifestantes foram às ruas da capital fluminense protestar. As reivindicações foram além da revisão do aumento da passagem de ônibus, para R$ 2,95. Os manifestantes pediram educação e saúde de qualidade, além de protestar contra a corrupção e os gastos com Copa e Olimpíada.

No Distrito Federal, manifestantes subiram no prédio do Congresso. Segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes quebraram a porta de vidro da sala da vice-presidência da Casa. Ninguém ficou ferido, mas houve ameaças de invasão. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Por volta das 19h, eram 6.000 manifestantes que pediam investimentos no transporte público, na área de saúde e educação. Eles também são contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 37, que retira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, modificando a Constituição Brasileira.
Em Belo Horizonte (MG), manifestantes entraram em confronto com a PM. Durante um deles, um rapaz que participava do movimento caiu de uma altura de aproximadamente sete metros do viaduto José Alencar, na região da Pampulha. Pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas durante os confrontos. Cerca de 30 mil pessoas participaram da manifestação, segundo estimativa da PM, e de 50 mil, de acordo com os organizadores da passeata.
Em Maceió (AL), cerca de 2.000 manifestantes participaram de uma passeata em protesto contra o reajuste do preço da passagem de coletivos na capital. O tom pacífico do ato foi quebrado por um motorista que furou um bloqueio e atirou em um manifestante na avenida Fernandes Lima.
 Mal-estar coletivo
Essa sequência de protestos é motivada por uma sensação de 'mal-estar coletivo', compartilhada em especial pela juventude das grandes cidades. Essa é a análise dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil. O fenômeno seria mais social do que político e concentra-se nas regiões metropolitanas, onde as sucessivas políticas públicas executadas por governantes locais teriam deixado de atender aos principais anseios da população, sobretudo os mais jovens.
De acordo com avaliação da agência Reuters, o aumento da passagem foi apenas o episódio que deflagrou a onda de reivindicações. Apesar de taxas de desemprego baixas, o País enfrenta inflação rondando o teto da meta do governo e sofre com crescimento econômico tímido. As manifestações ganham corpo durante a realização da Copa das Confederações, teste final antes do Mundial de 2014 no Brasil, e pouco mais de um ano antes das eleições presidenciais.

*Com informações do Estadão Conteúdo






Só na capital paulista, mais de 100 mil manifestantes foram às ruas, estima o MPL (Movimento Passe Livre) Tiago Queiroz/AE

 http://noticias.r7.com/cidades/brasil-para-em-protestos-e-manifestantes-tomam-ruas-em-diversas-cidades-18062013

Monções na Índia deixam ao menos 30 mortos e 50 desaparecidos

17/06/2013 04h15 - Atualizado em 17/06/2013 05h53

Cerca de 100 casas foram derrubadas em consequência das fortes chuvas.
Em Mumbai, moradores foram aconselhados a não saírem de casa.

Da EFE

Pelo menos 30 pessoas morreram e 50 estão desaparecidas nas últimas horas em consequência das inundações e dos deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas de monção na Índia, segundo informa nesta segunda-feira (17) a imprensa local.
No estado de Uttarakhand (norte), dez pessoas morreram, e 50 permanecem desaparecidas. Cerca de 100 casas foram derrubadas em consequência das fortes chuvas, que transbordaram os rios locais.
As vítimas morreram devido ao desabamento de casas, deslizamento de terras e queda de pontes por causa das enchentes registradas na região, onde as previsões meteorológicas anunciam mais precipitações nos próximos dias.
 Meninos deitam em rua no domingo (16) durante chuvas de monção na Índia (Sajjad Hussain/ AFP)

Segundo a rede "NDTV", cerca de 30 mil pessoas ficaram presas no vale de Kedarnath, onde fica um local de peregrinação hindu visitado nesta época do ano.
A Organização de Estradas da Fronteira está reparando as vias de comunicação cortadas pelos deslizamentos e pelas chuvas.
No Estado de Gujarat, as fortes chuvas deixaram 12 mortos no domingo (16), oito deles em consequência de raios.
Além disso, no estado de Himachal Pradesh, no norte do país, cinco membros de uma mesma família, entre eles três crianças, morreram quando sua casa foi esmagada por um deslizamento de terra causado pelas chuvas.
Na cidade de Pune, no estado ocidental de Maharashtra, três mulheres morreram esmagadas por um muro que desabou.
Enquanto isso, na cidade de Mumbai, as autoridades aconselharam os moradores a não sair de suas casas. As inundações são frequentes na Índia na época de monção, que este ano se antecipou.

 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/06/moncao-na-india-deixa-pelo-menos-30-mortos-e-50-desaparecidos.html

Aquecimento do oceano causa maior parte do derretimento de gelo antártico, diz estudo

14/06/2013   -   Autor: Jéssica Lipinski   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Na última semana, uma das pesquisas mais abrangentes já realizadas na Antártida sobre plataformas de gelo – grandes extensões de gelo flutuantes formadas a partir da continuidade dos mantos glaciais (gelo terrestre)– revelou que o derretimento dessas plataformas é causado principalmente pelo aquecimento das águas dos oceanos, e não pelo desprendimento delas dos mantos de gelo.
Os cientistas já sabiam que o derretimento basal – que ocorre onde o gelo e a superfície oceânica se encontram – ocorria, mas acreditavam que ele era apenas um dos coadjuvantes no derretimento das plataformas de gelo, que circundam 75% da superfície da Antártida.
Entretanto, o novo estudo sugere que o derretimento basal foi responsável por 55% do derretimento das plataformas de gelo entre 2003 e 2008, uma porcentagem muito maior do que o estimado anteriormente.
“A visão tradicional da perda de massa antártica é de que ela é quase completamente controlada pela liberação de icebergs. Nosso estudo mostra que o derretimento por debaixo, pelas águas oceânicas, é maior, e isso deve mudar nossa perspectiva sobre a evolução dos mantos glaciais em um clima mais quente”, sustentou Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e da Universidade da Califórnia e principal autor da pesquisa.
Segundo a análise, as plataformas de gelo da Antártida perderam, no total, 1,3 quatrilhão de quilos de gelo por ano entre 2003 e 2008 através do derretimento basal. Já o desprendimento de icebergs foi responsável pela perda de 1,08 quatrilhão de quilos de massa a cada ano nesse mesmo período.
Os pesquisadores também descobriram que os maiores contribuintes dessa perda não são as grandes plataformas de gelo, mas sim as pequenas. De acordo com o estudo, as quatro maiores, que somam 61% das plataformas antárticas, são responsáveis por 15% do derretimento.
Rignot explicou que essas descobertas são importantes pois poderão ajudar a prever como o gelo continental deve se comportar com o aquecimento global e como deve contribuir para a elevação do nível do mar, já que as plataformas de gelo são alimentadas pelos mantos glaciais, e, quanto mais derretem, mais rápido é o fluxo de gelo e neve do continente para os oceanos.
Nesse sentido, Rignot observou que os dados obtidos devem servir como um alerta, já que indicam que as plataformas de gelo estão perdendo massa duas vezes mais rapidamente do que os mantos de gelo. Em média, as plataformas de gelo estão diminuindo 50 centímetros por ano, mas há algumas que chegam a perder 100 metros anualmente, colocou o cientista.
“O derretimento das plataformas de gelo não significa necessariamente que as plataformas estão diminuindo; isso pode ser compensado pelo fluxo de gelo do continente. Mas em uma série de lugares na Antártida, as plataformas de gelo estão derretendo rapidamente demais, e uma consequência disso é que as geleiras e todo o continente estão mudando também”, comentou ele.

Citação: Ice Shelf Melting Around Antarctica DOI: 10.1126/science.1235798






Terremoto atinge o sul do México

16/06/2013 02h54 - Atualizado em 16/06/2013 03h44



Tremor teve magnitude de 6,0, segundo serviço geológico dos EUA.

Não há informações de feridos; houve pequenos danos à rede de energia.
Do G1, com informações da EFE e da Reuters

Um terremoto foi registrado logo após a meia-noite neste domingo (15) no México. Segundo dados preliminares do Serviço Sismológico Nacional (SSN), o tremor atingiu uma magnitude de 5,9, enquanto o Serviço Geológico dos EUA (USGS) afirma que a magnitude foi de 6,0.

O tremor foi registrado às 0h19 (horário local, 2h19 de Brasília) deste domingo.
Serviço Sismológico Nacional localizou o epicentro perto da cidade de Huitzuco, no estado de Guerrero (sul). Já a agência geológica americana, afirma que o tremor fica 32 quilômetros ao sul da cidade mexicana central de Santa Rosa Treinta.
Não houve relatos imediatos de danos na cidade, afirmou o prefeito da Cidade do México, Miguel Angel Mancera, no Twitter, embora tenham sido registradas algumas interrupções no fornecimento de eletricidade. Uma testemunha disse à Reuters que o abalo estremeceu edifícios na cidade.

Bolsa brasileira intensifica a queda e principal índice atinge menos de 50 mil pontos

11/06/2013 - 15h00
DE SÃO PAULO

A preocupação dos investidores com o futuro dos estímulos monetários de importantes bancos centrais derruba os mercados de ações mundiais nesta terça-feira (11) e influencia na queda da Bolsa brasileira nesta tarde.
O Ibovespa, principal índice do mercado de ações do país, intensifica a queda para 2,68%, aos 49.943 pontos.
O sentimento de aversão ao risco estimula uma procura maior dos investidores pelo dólar, que é considerado uma aplicação mais segura.
Também pressiona o mercado de ações brasileiro hoje a preocupação com uma melhora na economia americana, que pode representar mais recursos deixando o Brasil para voltar aos EUA.
Das 71 ações que compõem o Ibovespa, apenas duas tinham alta: Gol (0,78%), do setor de aviação, e Dasa (1,69%), do segmento de laboratórios médicos.
DÓLAR
O dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- chegou a subir quase 1% pela manhã, atingindo R$ 2,166 na venda, mas perdeu força depois de intervenções do Banco Central e oscila perto da estabilidade neste início de tarde de terça-feira.
Às 14h58, o dólar à vista tinha desvalorização de 0,21%, cotado em R$ 2,142 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial --utilizado no comércio exterior-- operava estável, a R$ 2,148.
A autoridade promoveu dois leilões de swap cambial tradicionais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro, quando o dólar à vista atingiu R$ 2,166 na venda.
Na primeira operação, que ocorreu entre 10h50 e 10h55, a autoridade vendeu 25 mil contratos dos 40 mil colocados à venda, por US$ 1,247 bilhão. Já na segunda operação, que ocorreu entre 11h25 e 11h35, o BC vendeu 20 mil contratos dos 40 mil colocados à venda, por US$ 997 milhões.
Ontem, a autoridade monetária já havia promovido dois leilões de swap cambial tradicionais para conter a alta da moeda, quando ela ultrapassou R$ 2,15.
Segundo operadores, o BC gostaria que o dólar oscilasse na banda entre R$ 2,10 e R$ 2,15 --nível máximo considerado aceitável pelo governo para não comprometer a inflação no país.
MEDIDAS
Na semana passada, o governo anunciou o corte no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. A medida visava atrair mais investimentos em dólar para o mercado brasileiro, o que tenderia a diminuir o preço da moeda americana em relação ao real.
Como o esforço não foi suficiente para barrar o avanço do dólar, o governo pode adotar mais medidas para frear a desvalorização do real.
Entre elas, está o aumento do poder dos bancos de vender dólares no mercado, o que elevaria a oferta de moeda americana na economia, levando o dólar a perder valor e freando a tendência de queda do real.
Segundo a Folha apurou, o BC pode elevar o teto da "posição vendida" dos bancos em dólares, atualmente em US$ 3 bilhões. Até esse limite, as instituições financeiras não precisam recolher 60% de depósito compulsório (recursos que os bancos são obrigados a deixar parados no BC).
Apesar da ação em estudo pelo BC, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descarta reverter outras medidas tomadas em 2010 e 2011 para limitar a oscilação das cotações. É o caso da alíquota de 1% de IOF cobrada sobre transações no mercado futuro de câmbio (derivativos).
Com Reuters

Algas verdes e brilhantes invadem praias na China

Do G1, em São Paulo10/06/2013 03h36 - Atualizado em 10/06/2013 08h52

Região costeira de Qingdao foi tomada por centenas de metros da espécie.
Pescador teve dificuldades para retirar barco do litoral.

A região costeira da cidade chinesa Qingdao, na província de Shandong  foi coberta por um florescimento de algas nos últimos dias. Uma cobertura verde brilhante de algas pode ser observada nas praias e se estende por diversas centenas de metros.
Um pescador teve dificuldades para retirar seu barco da praia por conta do fenômeno. Objetos também foram encontrados na região, como um chinelo que flutuou nas algas.

 
 Pescador tem dificuldade para tirar seu barco na região costeira de Qingdao, na China (Foto: China Daily/ Reuters)

 

 Chinelo flutua em cima das algas no litoral da província chinesa de Shandong (Foto: China Daily/ Reuters)

 

 http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/algas-invadem-praias-na-china.html

Pensar. Comer. Conservar: Diga não ao desperdício.

05/06/2013   -   Autor: Ban Ki-moon   -   Fonte: ONU

Mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado em 5 de junho de 2013.


“Vivemos em um mundo de abundância, onde a produção de alimentos é superior à sua procura, mas cerca de 870 milhões de pessoas estão subnutridas e o crescimento retardado na infância é uma pandemia silenciosa.

Para criar o futuro que queremos, devemos corrigir essa desigualdade. Devemos assegurar o acesso a uma nutrição adequada para todos, duplicar a produtividade dos pequenos agricultores que cultivam a maior parte dos alimentos nos países em desenvolvimento e tornar os sistemas alimentares sustentáveis face aos choques ambientais e econômicos. Esta é a visão do meu “Desafio Fome Zero”, lançado no ano passado na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Uma forma de minimizar o problema da fome e melhorar o bem-estar dos mais vulneráveis é procurar soluções para a enorme perda e o desperdício inerente aos sistemas alimentares dos dias de hoje. Atualmente, pelo menos um terço de todos os alimentos produzidos não chega à mesa das pessoas. Isto é uma ofensa a todos os que têm fome, mas também representa um custo enorme para o meio ambiente em termos de energia, terra e água.

Nos países em desenvolvimento, as pragas, instalações inadequadas de armazenamento e cadeias produtivas ineficientes são os principais motivos para a perda de alimentos. Aqueles que cultivam alimentos para exportação também estão, muitas vezes, à mercê das expectativas de compradores rigorosos que valorizam a perfeição estética.

Nos países desenvolvidos, os alimentos jogados fora pelas famílias e pelas indústrias de restaurantes e varejo apodrecem em aterros, liberando quantidades significativas de metano, um gás poderoso que provoca o efeito estufa.

A perda e o desperdício de alimentos são algo que todos nós podemos resolver. É por isso que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente [PNUMA], a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura [FAO] e os parceiros dos setores públicos e privados lançaram a campanha “Pensar. Comer. Conservar: Diga não ao desperdício”, para aumentar a conscientização em nível mundial e mostrar soluções relevantes tanto para os países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.

Infraestrutura e tecnologia podem reduzir a quantidade de alimentos que estragam após a colheita e antes de chegarem ao mercado. Os governos dos países em desenvolvimento podem trabalhar para melhorar a infraestrutura essencial e maximizar as oportunidades de comércio com os países vizinhos. Os países desenvolvidos podem apoiar o comércio justo e racionalizar a ‘data de validade’ e outros sistemas de rotulagem. As empresas podem rever seus critérios de rejeição de produtos, enquanto os consumidores podem minimizar o desperdício comprando somente o que precisam e reutilizando os alimentos que restaram.

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, encorajo todos os atores da cadeia alimentar global a assumirem a responsabilidade por sistemas alimentares ambientalmente sustentáveis e socialmente justos.

A população mundial deve aumentar dos 7 bilhões atuais para 9 bilhões em 2050. Mas o número de pessoas com fome não precisa necessariamente aumentar. Ao reduzir o desperdício de alimentos, podemos economizar dinheiro e recursos, minimizar o impacto ambiental e, sobretudo, avançar no sentido de um mundo onde todos tenham o suficiente para comer.”

Visto de cima, lago na Austrália ganha fortes tons de rosa e laranja

Bactérias e algas são responsáveis pelo fenômeno.
Fotógrafo registrou cenário em imagens geométricas.


08/06/2013 06h00 - Atualizado em 08/06/2013 06h00

Do G1, em São Paulo


O fotógrafo Steve Back
(Foto: Steve Back/Divulgação)



O Lago Hutt, na Austrália, visto de cima (Foto: Steve Back/Divulgação)
A imagem acima parece uma bandeira, mas é um lago na Austrália.
Registrado de cima pelo fotógrafo Steve Back, o lago Hutt ganha colorações como essas graças a um tipo de bactéria que produz pigmentos rosáceos e a algas que fazem o mesmo com pigmentos alaranjados e Back, que mora em Sydney, conta que as cores (que não foram manipuladas nas fotos) não são tão evidentes para quem está no solo. “Mas do ar são fantásticas. E acho que fui na melhor hora do dia”, afirma.
Segundo ele, o projeto aconteceu por acaso. Contratado por um hotel para fotografar paisagens abstratas do oeste da Austrália, ele resolveu pedir para o avião que o levava sobrevoar o lago, que ele havia notado nos mapas.
No meio da lagoa, uma série de tanques construídos pelo homem formam as divisões das imagens e as tornam geométricas.
Back afirma que gosta de fotografar coisas que criam um senso de irrealidade. “Amo essas imagens. Sou formado em engenharia e adoro composições geométricas fortes”, afirma.

Divisões construídas pelo homem tornam o cenário geométrico (Foto: Steve Back/Divulgação)

Ovo equilibrado na Linha do Equador intriga moradores e turistas no Amapá

Curiosidade atrai turistas à capital do Estado.
Fenômeno divide opinião de especialistas.

Thaís Pucci
Do G1 AP
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2013/06/ovo-equilibrado-na-linha-do-equador-intriga-moradores-e-turistas-no-amapa.html
Turistas e moradores que visitam o Marco Zero do Equador,  ponto turístico mais famoso deMacapá, com um obelisco de 30 metros de altura, se surpreendem com um fenômeno inusitado. Quando colocado exatamente sobre a linha imaginária do Equador, que cruza a capital do Estado, um ovo fica parado em pé, sem cair.
Robert Vamoura, pós-doutor em Física e professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), acredita que o fato é mito. "Isso não tem explicação física. É apenas uma probabilidade", disse.  Ele contou que não existe uma lei que justifique o equilíbrio do ovo, e que fazê-lo ficar em pé é uma questão de tentativas.
O físico do Planetário Móvel Maywaka, Cassio Renato dos Santos, afirma que o fenômeno não passa de uma lenda. Segundo ele, o ovo não sofre nenhuma influência específica da linha imaginária do Equador. Ele está sujeito à gravidade, e atua como em outros corpos. Cassio afirma que o fenômeno poderia acontecer em qualquer ponto da terra, em superfície plana.
"Antigamente, este fato era associado aos solstícios e equinócios na linha do Equador. Mas, para um físico como eu, a lenda não passa de uma falácia". A reportagem testou em outros pontos da cidade e não obteve o mesmo efeito.
O meteorologista Luiz Cavalcanti, chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia no Amapá (Inmet), acredita, no entanto, que "se o ovo fica mesmo em pé e equilibrado sobre a linha do equador é devido à força de Coriólis", atribuiu. Ele explicou que Coriólis é uma força aparente devido à rotação da Terra, que depende da velocidade do movimento e latitude na qual o movimento se realiza. Essa força é zero no Equador. "O equilíbrio do ovo é favorecido por sua forma. Ele não tem nenhuma força agindo sobre ele no Equador", rematou.
Camila Moreira, de 21 anos, recepciona turistas na recepção do Marco Zero. Ela confirmou que nos equinócios, quando a duração entre o dia e a noite são iguais, o sol alinha-se perfeitamente no círculo do topo do obelisco e projeta um raio de luz sobre a linha imaginária do Equador, o que atrai muitos turistas. "Muitos (turistas) levam um GPS para confirmar que ali a latitude é 0º", afirmou.

Verdade ou mito, o mistério continua atraindo diversos turistas que chegam a produzir vídeos e fotos para garantir que conseguiram fazer a mágica do ovo. Próximo dali, outro ponto turístico, o Estádio Zerão, também atrai curiosos. No monumento esportivo, a linha do meio de campo coincide com a linha do Equador, e faz com que cada time jogue em hemisférios diferentes.

Mais fatos curiosos sobre a influência da linha imaginária do Equador são lembrados por muitos que passam pelo local. Em cada hemisfério, a água gira para um lado diferente, devido também à força física de Coriólis, segundo atribui o meteorologista Luiz Cavalcanti. Se alguém está no hemisfério Norte, ao acionar a descarga sanitária, a água gira para o lado direito. Já no lado Sul, o líquido gira para o lado contrário.


    Ovo fica equilibrado na Linha do Equador, no Amapá (Foto: Thaís Pucci/ G1)