Lavoura em Jataí atraiu indústrias gigantes e valorizou preço das fazendas


Antônio Temóteo 
Publicação: 25/02/2013 08:14 Atualização:

Jataí (GO) — Região de planícies na qual o horizonte é o limite para os olhos, a 534 km de Brasília, Jataí faz parte do seleto grupo de cidades brasileiras que têm o agronegócio como base do desenvolvimento econômico e social. Sexto município que mais gera riquezas agrícolas para o país, a cidade colhe os louros do bom momento para a venda de grãos. Com 273 mil hectares plantados, a safra de verão deverá produzir cerca de 1,03 milhão de toneladas, que devem movimentar R$ 750 milhões. Somadas as projeções para as colheitas de inverno, esse montante deverá chegar a R$ 1,5 bilhão até o fim de 2013.
A definição do clima em períodos de seca e chuvas em abundância atraíram para Jataí pequenos produtores paulistas e sulistas, interessados em explorar novas fronteiras a partir da década de 1970. Nem a deficiência de nutrientes, característica do solo do cerrado, brecou a expansão da agricultura na região. A acidez da terra marrom foi corrigida a partir da década de 1980, por meio de parcerias dos produtores com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Na época, a companhia do governo também passou a desenvolver variedades de grãos que se adaptavam às características da região.


A notícia de que em Jataí existiam grandes fazendas planas à venda por preços pequenos atraiu o agricultor e pecuarista Antonio José Gazarini, 55 anos. A falta de áreas disponíveis para plantio no Paraná o forçou a se aventurar pela cidade em 1983 e comprar a primeira propriedade. Após 30 anos de trabalho, o grupo Irmãos Gazarini, do qual ele é um dos diretores, cultiva 9,3 mil hectares entre soja, milho, feijão. 




Fazendas começam a se preparar para a colheita de grãos , que neste ano deverá ultrapassar a marca de 1 milhão de toneladas. O faturamento, até o final de 2013, será de R$ 1,5 bilhão
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