Pyongyang anunciou hoje que vai reativar reator nuclear para atividades militares.
2/4/2013 às 15h56 (Atualizado em 2/4/2013 às 17h42)
O Exército dos EUA está enviando um segundo destroier à região do
oceano Pacífico na Ásia, disseram nesta terça-feira (2) autoridades dos
Estados Unidos, no momento em que aumenta a tensão com as ameaças de
guerra da Coreia do Norte.
Os EUA estão caminhando sobre uma linha difícil, tentando evitar um
aumento das tensões na península Coreana e ao mesmo tempo tomar medidas
para tranquilizar os aliados em Seul e Tóquio com relação às condições
militares para responder a qualquer movimento por parte de Pyongyang.
Autoridades da área de Defesa dos EUA anunciaram na segunda-feira (1º)
que o USS John McCain, um navio de guerra com mísseis guiados para serem
usados na defesa contra mísseis balísticos, estava sendo colocado em
posição para operar na costa da península coreana.
E hoje, uma autoridade dos EUA confirmou à Reuters que um outro navio, o
USS Decatur, estava a caminho da região para oferecer opções de defesa
contra mísseis balísticos. Nenhum outro detalhe foi informado.
As autoridades negaram informações de que um radar flutuante banda-X
estaria sendo enviado à costa do Japão. O radar é usado para rastrear
mísseis de um adversário, como parte de um sistema de defesa
antimísseis.
As notícias sobre os movimentos recentes dos EUA para reforçar as
defesas contra mísseis em torno da península coreana surgiram no momento
em que a Coreia do Norte anunciou, nesta terça-feira, que vai reativar
um reator nuclear capaz de produzir uma grande bomba de plutônio.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a crise envolvendo a
Coreia do Norte havia chegado longe demais e fez um apelo por
negociações.
"As ameaças nucleares não são um jogo", disse Ban, um sul-coreano, em entrevista coletiva durante visita a Andorra.
Nesta terça-feira, o governo norte-coreano anunciou que vai reativar a usina nuclear da
cidade de Yongbyon, o maior centro nuclear de tipo bélico do país,
incluindo um reator atômico de 5 megawatts que Pyongyang desativou em
2007 e cuja torre de refrigeração destruiu.
A reativação do reator, cuja data não foi revelada — embora a agência
estatal KCNA tenha falado em ações "imediatas" a respeito —, poderia
fornecer plutônio a partir de barras de combustível, com a qual a Coreia
do Norte teria capacidade de fabricar bombas atômicas, segundo
especialistas.
http://noticias.r7.com/internacional/eua-deslocam-segundo-navio-de-guerra-elevando-tensao-com-a-coreia-do-norte-02042013
0 comentários:
Postar um comentário