Polícia turca enfrenta manifestantes em praça do centro de Istambul

31/05/2013 - 13h55

 

MURAD SEZER
OSMAN ORSAL
DA REUTERS, EM ISTAMBUL


A polícia turca usou gás lacrimogêneo e canhões de água nesta sexta-feira para conter manifestantes que ocupavam um parque no centro de Istambul, ferindo dezenas na mais recente repressão violenta a manifestações contra o governo.
O protesto no Parque Gezi começou na noite desta segunda-feira (27) após construtores cortarem árvores, mas ampliou-se para uma manifestação maior contra o partido islamita Justiça e Desenvolvimento (AKP), do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan (AKP).
A tropa de choque já havia entrado em confronto com dezenas de milhares de manifestantes no 1º de Maio, também em Istambul.
Também tem ocorrido protestos contra a posição do governo sobre o conflito na vizinha Síria, um agravamento recente das restrições à venda de bebidas alcoólicas e as advertências contra demonstrações públicas de afeto.
A polícia organizou uma incursão na madrugada contra os manifestantes que acampavam por dias o Parque Gezi, em revolta contra os planos para a construção de um shopping center, e nuvens de gás lacrimogêneo subiram ao redor da área na Praça Taksim, que tem sido um local de encontro para protestos políticos.
A Câmara Médica de Istambul, uma associação de médicos, disse que pelo menos cem pessoas sofreram ferimentos leves na sexta-feira, alguns deles quando um muro que subiam desabou enquanto eles tentavam fugir das nuvens de gás lacrimogêneo.
A Anistia Internacional disse estar preocupada com o que descreveu como "o uso excessivo de força" por parte da polícia contra o que começou como um protesto pacífico.
Erdogan está a frente de uma transformação na Turquia durante a sua década no poder, tornando a economia do país de propensa a crises para a de mais rápido crescimento na Europa. A renda per capita triplicou em termos nominais desde que o seu partido chegou ao poder.
Ele permanece, com folga, como o político turco mais popular e é visto por muitos como o líder mais poderoso desde Mustafa Kemal Ataturk, que fundou a moderna república secular sobre as cinzas do Império Otomano, 90 anos atrás.
A agitação está longe de ser o tipo de manifestação de massa visto em outras partes do Oriente Médio, ou até mesmo partes da Europa nos últimos anos, mas reflete uma preocupação crescente da oposição com o autoritarismo de Erdogan.

Índios desistem de incendiar canteiro de obras de Belo Monte

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

31/05/2013 - 11h08


O grupo de índios que ocupa há cinco dias um dos canteiros de obras da usina de Belo Monte (PA) anunciou nesta sexta-feira (31) que desistiu de atear fogo nos escritórios e nas instalações da obra e pode desocupar o local até terça-feira (4).
ameaça de incêndios ocorreu porque os índios exigiam a presença do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) no local para negociar as reivindicações do grupo.
Segundo um dos líderes do protesto, Cândido Munduruku, o recuo aconteceu após a ida de um representante do Planalto na noite de ontem ao canteiro, que fica em Vitória do Xingu, a 50 km de Altamira.
Na reunião com Nilton Tubino, coordenador-geral de Movimentos do Campo e Territórios, ficou acordado que o ministro Carvalho não vai a Belo Monte. Mas ele propôs uma reunião com líderes na terça-feira (4), em Brasília.
"Desistimos de tocar fogo, mas nossa luta continua. O povo mundurucu é da paz, queremos ser respeitados", afirmou Cândido Munduruku.
Apesar do acordo com Nilton Tubino, os índios mantêm a invasão do canteiro. As rotas de fuga continuam bloqueadas com cinco ônibus. Os caminhões com material combustível não foram retirados da proximidades dos escritórios.
O impasse agora é quanto ao número de índios que participará da reunião com Gilberto Carvalho. Os líderes querem levar os 140 índios que participam do protesto. No grupo há mulheres e crianças. O governo anunciou que vai disponibilizar um avião para a viagem deles até Brasília.
"Se o governo quer dialogar tem que levar todo mundo. Não adianta escolher só os líderes. Tem que levar todos: homens, mulheres e crianças e velhos", afirmou Cândido Munduruku.
Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência disse que a reunião com o ministro Carvalho só será realizada após a desocupação pacífica do canteiro. O comunicado reitera também a disposição do governo federal em dialogar.
INVASÃO
Esta é a segunda vez em menos de um mês que os índios, a maioria da etnia mundurucu, invadem o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA). A etnia é originária do rio Tapajós, a 800 km de distância da obra. A primeira invasão aconteceu no dia 2 de maio e durou oito dias.
O grupo reivindica a realização de consulta prévias antes das construções de novas hidrelétricas nos rios Teles Pires e Tapajós, garantias da Constituição e da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
A Justiça Federal determinou a saída pacífica dos índios do canteiro de Belo Monte na terça-feira (28). O prazo foi descumprido. A multa diária é de R$ 50 mil para os índios e a Funai (Fundação Nacional do Índio).
Agentes da Força Nacional de Segurança e da Polícia Militar do Pará estão na área da usina. Eles só cumprirão a ação de reintegração por decisão judicial, que não foi dada até o momento.
Segundo o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), responsável pela construção da usina de Belo Monte (PA), cerca de 4.000 trabalhadores estão confinados nos alojamentos. Apesar de os índios terem desistido de atear fogo nas instalações, a empresa disse que o clima é crítico no canteiro.
A empresa disse que mantém, por medida de segurança, brigadas de incêndio e dez caminhões-pipa no local. A empresa exige a reintegração de posse.

Dólar passa de R$ 2,06 pela primeira vez em 5 meses; Bovespa tem alta


Do UOL, em São Paulo

dólar comercial tinha alta de 0,53%, a R$ 2,067 na venda, por volta das 13h20 desta terça-feira (28). A moeda norte-americana operava acima de R$ 2,06 pela primeira vez em cinco meses.
Os investidores estavam preocupados, depois que dados positivos dos Estados Unidos sugeriram que o banco central norte-americano pode diminuir seu programa de estímulo nos próximos meses, diminuindo a quantidade de dólares no mercado.
No entanto, analistas destacavam que os investidores seguiam cautelosos antes da decisão do Banco Central brasileiro sobre a taxa básica de juros do país, devido a dúvidas quanto à intensidade do aperto monetário que deve vir na quarta-feira.
Já Bovespa operava em alta; o Ibovespa (principal índice da Bolsa) ganhava 0,31%, aos 56.569,54 pontos.
euro perdia 0,19%, para R$ 2,656 na venda.

Bolsas internacionais

mercado asiático avançou, apesar de investidores ainda aguardarem uma direção dos mercados norte-americano e britânico quando estes retomarem os negócios após feriados na véspera.
O índice japonês Nikkei subiu 1,2%, recuperando-se de uma queda 3,2% de segunda-feira. O Nikkei tombou 7,3% na quinta-feira, a maior perda diária desde o terremoto e tsunami de março de 2011.
As ações australianas e sul-coreanas subiram 0,22% e 0,32%, respectivamente. O mercado em Hong Kong ganhou 1,05%, enquanto as ações de Xangai avançaram 1,23%. A Bolsa de Taiwan caiu 0,21%, enquanto Cingapura teve alta de 0,44%.
(Com Reuters)







Enchente arrasta carros na avenida Nações Unidas em Bauru, SP

27/05/2013 11h46 - Atualizado em 27/05/2013 13h53

Um dos carros capotou e foi arrastado pela água.
Via chegou a ser interditada pela Emdurb e Defesa Civil.

Do G1 Bauru e Marília


A forte chuva que atingiu Bauru (SP) na manhã desta segunda-feira (27) provocou vários pontos de alagamento, segundo a Defesa Civil. A Avenida Nações Unidas precisou ser interditada pela Empresa de Desenvolvimento Rural e Urbano, a Emdurb, na parte sob o viaduto da linha férrea. A chuva forte durou cerca de 40 minutos, o suficiente para causas estragos ao longo da via. Apesar dos estragos, o Corpo de Bombeiros não registrou nenhuma ocorrência com vítimas. 
Em imagens feitas na manhã desta segunda-feira, o internauta Flávio Dainesi flagrou diversos veículos sendo arrastados pela enxurrada na Nações Unidas. A força da água era tanta que um dos automóveis capotou e seguiu “boiando” pela avenida. O internauta também flagrou uma moto praticamente encoberta pela água. (Veja o vídeo ao lado) no site.
Em outras imagens enviadas por Tiago Bachega, cinco carros são arrastados pela correnteza que se formou com a chuva.
Um dos veículos aparece com as rodas para cima e segue como um brinquedo diante da força da água até bater em outros dois automóveis já parados na avenida. O internauta Netto Bonatelli também enviou fotos dos carros perdidos na enxurrada.
A Emdurb informou que assim que a água baixar, a autarquia realizará a limpeza do local. Com a chuva, a temperatura também segue baixa e a máxima não deve passar dos 21 graus em Bauru.


Veículo capotou e seguiu 'boiando' pela avenida (Foto: Reprodução/Flávio Dainesi)

Maior renda não erradicou miséria social

JOÃO CARLOS MAGALHÃES BRENO COSTA
DE BRASÍLIA 
O governo Dilma Rousseff melhorou a renda dos pobres, mas não solucionou seus níveis miseráveis de acesso a emprego e educação.
É o que revela um indicador que o próprio governo federal usa para analisar a pobreza no país, cuja base de dados de dezembro de 2012 a Folha obteve por meio da Lei de Acesso à Informação.
Chamado de Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), ele é aplicado ao Cadastro Único (banco de dados federal sobre famílias de baixa renda) e possibilita uma mensuração detalhada da situação do pobres.
Em vez de definir a pobreza só pela renda, como faz a propaganda oficial, o IDF a divide em seis dimensões: vulnerabilidade da família, disponibilidade de recursos (renda), desenvolvimento infantil, condições habitacionais, acesso ao trabalho e acesso ao conhecimento.
Cada uma delas ganha uma nota, que varia de 0 a 1, onde 1 significa que a família tem todos os direitos fundamentais ligado a cada dimensão garantidos, e 0 significa que tem todos eles violados.
Juntas, essas seis notas criam uma média geral --que, no caso dos pobres brasileiros, está em 0,61.

O índice de renda, por exemplo, está acima da média: 0,63. Essa performance tem relação com as mudanças feitas no Bolsa Família, que elevaram o orçamento do programa em cerca de 67%, chegando a R$ 24 bilhões.
A última ampliação, feita em 2013 e portanto não captada pelos dados obtidos pela reportagem, concedeu um complemento para quem tivesse rendimento mensal per capita inferior a R$ 70 --considerado pelo governo teto para caracterizar a miséria.
CAMPANHA
Essa erradicação monetária da pobreza extrema cadastrada motivou uma campanha publicitária que anunciou que "o fim da miséria é só um começo".
Eco da promessa feita por Dilma em 2010 de acabar com a extrema pobreza, o mote estará em sua campanha pela reeleição no ano que vem.
O que contradiz o slogan é o desempenho das dimensões "acesso ao conhecimento" e "acesso ao trabalho". O índice da primeira, que capta a situação de adultos e de parte dos jovens, está em 0,38. O da segunda, em 0,29.
É difícil fazer uma análise comparativa dessas notas, uma vez que não existem cálculos recentes do IDF para toda a população.
No entanto, uma maneira de traduzir as notas é pensar que o IDF foi concebido no segundo governo Fernando Henrique Cardoso para medir o grau de acesso a direitos fundamentais por meio de perguntas objetivas --a cada "sim" a nota aumenta, e a cada "não", diminui.
Aplicando essa ideia à nota geral, é como dizer que os pobres brasileiros têm acesso a 61% de todos os seus direitos fundamentais e são privados de 39% deles.
Em relação às notas mais baixas, é como dizer que eles acessam 29% dos direitos ligados ao trabalho e 38% dos relativos ao conhecimento. Alguns componentes detalham essas dimensões. Por exemplo, a proporção de famílias pobres com ao menos um adulto analfabeto, que supera os 80%.
Como o país experimenta algo próximo do pleno emprego, uma possível explicação é que a falta de formação nessa fatia da população é o maior limitador para que ela encontre trabalho.
A baixa nota das duas dimensões indica também que o número de pessoas que precisa do Bolsa Família não deve diminuir tão cedo, porque o emprego e a educação são tidas como as principais "portas de saída" do programa.
OUTRO LADO
O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que o país experimenta "inegáveis" avanços na educação e no trabalho, que não necessariamente são captados pelo Índice de Desenvolvimento da Família (IDF).
"O Cadastro Único tem particularidades, entre elas o fato de as pessoas buscarem o cadastramento exatamente quando enfrentam períodos de dificuldades socioeconômicas e choques negativos, como perda de emprego", afirmou a pasta.
"Dessa maneira, os inegáveis avanços que o país teve nas áreas de educação e trabalho são muito mais bem capturados por meio de fontes de dados voltadas especificamente a esses temas, como, por exemplo, o Censo da Educação Básica."
Em relação à dimensão "acesso ao conhecimento", a pasta informou que ela está "focada na escolaridade dos adultos e não das crianças e adolescentes, público-alvo do acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família". A dimensão que mede o grau de desenvolvimento infantil obteve a melhor nota no IDF, alcançando 0,85. (JCM e BC) 

 http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1285016-maior-renda-nao-erradicou-miseria-social.shtml

Sebastião Salgado traz a natureza intocada de Gênesis ao Rio

Exposição reúne 245 imagens que capturam regiões mais remotas da Terra.
Trabalho de fotojornalismo é resultado de oito anos de viagens. 

Luís Bulcão Do G1 Rio

É uma espécie de psicologia inversa. Ao invés de mostrar geleiras derretendo, usinas soltando fumaça e animais banhados em petróleo, Sebastião Salgado desperta de um hiato de mais de dez anos sem exposições grandiosas para alertar sobre os mais graves problemas ambientais focando justamente naquilo que ainda há de belo e de intocado. O objetivo do fotojornalista é invocar a percepção de que ainda há muito a ser salvo em um planeta que insiste em preservar paisagens e vidas exuberantes apesar de toda a degradação proporcionada pela ação humana.
Gênesis, a nova mostra fotográfica de Salgado, chega ao Rio na quarta-feira (29) com 245 imagens capturadas em oito anos de viagens aos recantos mais selvagens do planeta. A exposição ficará até o dia 26 de agosto no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico e depois vai para São Paulo, onde abre, no Sesc Belenzinho, no dia 4 de setembro.
A jornada para a composição de Gênesis, que foi inaugurada no Museu de História Natural de Londres em abril, começou em 2004 e durou até 2012. Salgado realizou 30 viagens utilizando aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas para atingir os pontos mais remotos do planeta. Consagrado pelas exposições Trabalhadores (1986-1992) e Êxodos 1994-1999), o fotojornalista mantém na nova mostra sua característica mais marcante. As imagens são congeladas em preto e branco, aguçando as texturas e os contrastes em cenas impressionantes.
Com curadoria de Lélia Wanick Salgado, Gênesis é organizada em cinco seções, priorizando os diferentes ecossistemas visitados pelo fotógrafo.
 Pinguins-de-barbicha (Pygoscelis antarctica) se atiram de icebergs localizados entre as ilhas Zavodovski e Visokoi, nas Ilhas Sandwich do Sul, mergulhando no Atlântico Sul. (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)


É uma espécie de psicologia inversa. Ao invés de mostrar geleiras derretendo, usinas soltando fumaça e animais banhados em petróleo, Sebastião Salgado desperta de um hiato de mais de dez anos sem exposições grandiosas para alertar sobre os mais graves problemas ambientais focando justamente naquilo que ainda há de belo e de intocado. O objetivo do fotojornalista é invocar a percepção de que ainda há muito a ser salvo em um planeta que insiste em preservar paisagens e vidas exuberantes apesar de toda a degradação proporcionada pela ação humana.
Gênesis, a nova mostra fotográfica de Salgado, chega ao Rio na quarta-feira (29) com 245 imagens capturadas em oito anos de viagens aos recantos mais selvagens do planeta. A exposição ficará até o dia 26 de agosto no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico e depois vai para São Paulo, onde abre, no Sesc Belenzinho, no dia 4 de setembro.
A jornada para a composição de Gênesis, que foi inaugurada no Museu de História Natural de Londres em abril, começou em 2004 e durou até 2012. Salgado realizou 30 viagens utilizando aviões de pequeno porte, helicópteros, barcos e canoas para atingir os pontos mais remotos do planeta. Consagrado pelas exposições Trabalhadores (1986-1992) e Êxodos 1994-1999), o fotojornalista mantém na nova mostra sua característica mais marcante. As imagens são congeladas em preto e branco, aguçando as texturas e os contrastes em cenas impressionantes.
Com curadoria de Lélia Wanick Salgado, Gênesis é organizada em cinco seções, priorizando os diferentes ecossistemas visitados pelo fotógrafo.

Em Planeta Sul, Salgado mostra as paisagens da Antártica, englobando a Península Valdés, as Ilhas Malvinas, o arquipélago Diego Ramirez e as Ilhas Sandwich. O mundo gelado do sul da parte meridional da Terra serve de habitat para pinguins, leões marinhos, baleias, albatrozes, pétreis-gigantes e cormorões.
A seção Santuários se concentra na singularidade de lugares como as Ilhas Galápagos, Nova Guiné, Sumatra e Madagascar. Paisagens vulcânicas, populações anciãs e a peculiaridade da fauna intocada dão o tom da amostra.
Em África, Salgado captura a vida selvagem do continente em países como Botswana, em Ruanda, no Congo e em Uganda. Tribos da Etiópia e do Deserto Kalahari também são destacadas. Nessa seção, também são enfatizados os desertos da Líbia e da Nigéria.
O extremo norte da América e da Rússia aparecem na seção Terras do Norte. Além dos ursos polares, é se destacam os registros da tribo Nenet, no norte da Sibéria, que resiste às mais baixas temperaturas do Pólo Norte.
A diversidade biológica dos trópicos aparecem na seção Amazônia e Pantanal. Além da flora e fauna exuberante, Salgado registra tribos isoladas do pantanal à região do Rio Xingu.
Serviço:
Data: de 29 de maio a 26 de agosto (das terças-feiras aos domingos)
Horário: das 9h às 17h.
Local: Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico (Rua Jardim Botânico, 1008, Rio de Janeiro)

 
Na região da Bacia do Xingu, no Mato Grosso, um grupo de indígenas Waurá pesca na lagoa Piyulaga, perto da aldeia. (Foto: Sebastião Salgado/Divulgação)

 http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/05/sebastiao-salgado-traz-natureza-intocada-de-genesis-ao-rio.html

Ataques contra forças de segurança deixam 12 mortos no Iraque

Da France Presse



26/05/2013 17h21 - Atualizado em 26/05/2013 17h22



Policiais e Soldados estavam entre a maioria das vítimas.
Mortes foram na província em Al-Anbar e nas cidades de Mossul e Bagdá.


Pelo menos 12 pessoas morreram neste domingo em ataques contra as forças de segurança iraquianas, informaram fontes médicas e policiais.
Três policiais morreram na explosão de um carro-bomba nos arredores de Mossul (norte). A deflagração aconteceu quando soldados e policiais revistavam uma casa. Em Mossul, um policial foi abatido por homens armados.
Outros três soldados foram mortos na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque.
Mossul e Al-Anbar são regiões de maioria sunita, comunidade que há meses se mobiliza contra o governo, acusando-o de perseguição.
Analistas acreditam que as manifestações, associadas à criticada reação das autoridades, alimentem o ciclo de violência, fornecendo aos grupos armados mais motivos para agir.
Em Bagdá, ataques isolados a mão armada deixaram cinco mortos, entre eles um policial.
O Iraque passa por uma escalada de violência desde o início do ano. Embora os ataques sejam quase diários, não chegam aos níveis do conflito religioso atingido no período de 2006-2007, quando mais de mil pessoas eram mortas por mês.

Colômbia e Farc fecham histórico acordo sobre reforma agrária

26/05/2013 - 17h29

O governo da Colômbia e as Farc chegaram a um acordo sobre o primeiro dos seis pontos que compõem as negociações de paz entre ambas as partes.
O anúncio foi feito neste domingo em Havana (Cuba), depois de seis meses de debates, e marca o primeiro avanço concreto do atual esforço pelo fim do conflito, que já dura 50 anos.
O tópico da reforma agrária era considerado um dos mais sensíveis, já que foi um dos principais motivos pelos quais as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) surgiram, em 1964.
O acordo, informaram as partes, trata do desenvolvimento econômico e social das áreas rurais colombianas e de uma reforma agrária que beneficie a população dessas áreas, e entrará em vigor quando as negociações de paz forem encerradas.
"Nada está acordado até que tudo esteja acordado", disse o chefe da delegação de Bogotá, Humberto de la Calle.
O conflito entre governo e guerrilha, o mais longevo da América Latina, já matou mais de 100 mil pessoas e deixou milhões de desalojados.
O acordo deste domingo foi divulgado em um ato formal no Palácio de Convenções de Havana ao qual estiveram presentes os negociadores do governo e da guerrilha e representantes dos países fiadores do processo (Cuba e Noruega) e dos acompanhantes (Venezuela e Chile).

Casa é construída sobre rocha no meio de rio na Sérvia

Do G1, em São Paulo
Uma casa foi construída sobre uma rocha no rio Drina, perto da cidade de Bajina Basta, cerca de 160 km da capital Belgrado, na Sérvia. A casa, que foi construída em 1968 por um grupo de jovens como espécie de um pequeno abrigo, foi fotografada nesta quarta-feira (22).

Casa se 'equilibra' sobre rocha no rio Drina, na Sérvia (Foto: Marko Djurica/Reuters)

 http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/05/casa-e-construida-sobre-rocha-no-meio-de-rio-na-servia.html

‘Ele só me dava pinga’, diz vítima de trabalho escravo em Passos, MG

Jéssica Balbino Do G1 Sul de Minas
   21/05/2013 18h01 - Atualizado em 21/05/2013 20h45

“Ele só me dava uma dose de pinga por dia”, disse o trabalhador rural José Geraldo Moreira de Araújo, de 49 anos  ao se referir ao tratamento que recebia do patrão em uma fazenda de Passos (MG). Ele foi encaminhado para tratamento médico após ser encontrado em condições de escravidão na Comunidade das Águas, pela Patrulha Rural da Polícia Militar de Passos, nesta terça-feira (21).
Há oito anos, José Geraldo era tido como escravo de um fazendeiro da região. Segundo os vizinhos denunciaram à PM, ele mantinha o homem em um cômodo anexo à casa da propriedade rural e o alimentava apenas algumas vezes por semana com arroz e torresmo.
No local não há água encanada e nem eletricidade. O trabalhador também não recebia salário e não teve folgas ou férias durante o período.
“Estivemos no local para averiguar as denúncias e constatamos que ele vivia em condições subumanas, sem ambiente para uma pessoa viver dignamente. No cômodo não havia conforto algum, apenas um amontoado de coisas e um mau cheiro terrível. É perigoso até que existam animais peçonhentos. Ele também não tem roupas e nem calçados, vive com doações de vizinhos que tem dó. Ele estava lá há oito anos sem folga e sem receber salário. Segundo os moradores vizinhos, o fazendeiro entregava R$ 100 por mês em dinheiro para algum familiar dele, o que não ficou claro e nem confirmado por ele”, disse o sargento Abreu.
Acompanhado pelo cabo Geraldo, eles estiveram na fazenda e constataram que além das condições precárias em que o trabalhador era mantido, havia também maus tratos. “Ele relatou que apanhava do fazendeiro com frequência e que só saia uma vez por mês, para em Alpinópolis (MG) onde vivem os parentes. Mas ele era mantido como escravo ”, acrescentou o militar.
 Ainda de acordo com o policial, o dono da fazenda não estava no local. Apenas o filho dele foi localizado. Segundo o trabalhador que era mantido como escravo, o homem ia todos os dias à fazenda para lhe entregar a dose de cachaça e supervisionar o trabalho. “Ele sempre me batia quando achava que algo não estava como ele queria”, completou José Geraldo.
 Segundo a PM, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) foi acionado já que o fazendeiro mantém oito cabeças de vacas leiteiras, mas sem local adequado para pastagem, o que obrigava o trabalhador a levá-las para a beirada da estrada ou a invadir propriedades vizinhas para se alimentarem. “Isso configura outro crime, que são os maus-tratos contra animais e também invasão de propriedades alheias”, pontuou o sargento.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Passos, Antônio de Paula Lopes, também foi acionado e acompanhou os policiais até a Delegacia de Passos. Segundo ele, o caso já está sendo analisado. “Nunca tivemos casos semelhantes, mas pelo que checamos, é realmente grave a denúncia. Este empregador,  pela lei, tinha que manter o trabalhador com carteira assinada, recolhimento de FGTS, descanso semanal remunerado, férias, décimo terceiro, fornecimento de equipamentos de proteção individual e outros benefícios que o trabalhador precisa”, disse.

Ainda segundo Lopes, o caso será repassado ao Ministério Público do Trabalho e também à Comissão dos Direitos Humanos. “Vamos tomar todas as providências e garantir que o trabalhador receba pelo que já trabalhou”, pontuou.
O boletim de ocorrência foi recebido na Delegacia de Passos e os envolvidos foram ouvidos. O suspeito ainda é procurado. A Polícia Civil disse que vai abrir um inquérito para apurar o caso. O fazendeiro deve responder por trabalho escravo, maus tratos de animais e porte ilegal de arma – já que uma arma antiga foi encontrada na casa dele.
Já para José Geraldo, toda a ocorrência tem apenas um sentido: “Quero ser um trabalhador livre, né”, finalizou.

 http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/05/ele-so-me-dava-pinga-diz-vitima-de-trabalho-escravo-em-passos-mg.html

 

Tornados varrem 35 quilômetros da região metropolitana de Oklahoma


Alan Severiano Estados Unidos
 
Uma enorme devastação foi provocada por tornados, na região central dos Estados Unidos. Vinte e quatro pessoas morreram, nove são crianças. Também há dezenas de feridos.
O funil gigante se aproxima e logo tudo começa a voar. Árvores balançam e objetos são arremessados. O vento chega a 320 quilômetros por hora. Os 40 minutos de destruição parecem intermináveis.

O tornado varreu uma área de 35 quilômetros na região metropolitana de Oklahoma City. Em Moore, a cidade mais atingida, dezenas de quarteirões foram arrasados pelo vento. A força do tornado atingiu o nível quatro em uma escala que vai até cinco.

Casas, lojas, um hospital e duas escolas viraram escombros. O reencontro dos pais com os alunos que conseguiram escapar foi emocionante e as buscas por sobreviventes atravessaram a noite.

Bombeiros, policiais e voluntários vasculharam as montanhas de escombros atrás de possíveis vítimas. Mais de cem pessoas foram resgatadas com vida, mas muitos não tiveram essa sorte.
As cidades de Oklahoma City e Moore foram alvos de outro tornado devastador há 14 anos. Os ventos atingiram velocidade de 512 quilômetros por hora e destruíram oito mil casas. Duas pessoas morreram.

Oklahoma fica numa região de planície conhecida como Corredor dos Tornados, que vai do Texas à Dakota do Sul. Cerca de metade de todos os tornados que se formam nos Estados Unidos, aparecem nessa área. São mais de 400 por ano.

 Casas do bairro ao redor e a própria escola primária Briarwood (no canto direito inferior das fotos), são vistas em Moore, Oklahoma, em imagem do Google Earth (cima) e após a devastação causada pela passagem de um tornado (Foto: Reprodução/Google Earth e Steve Gooch/AP)

 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/compare-antes-e-depois-da-destruicao-em-locais-de-oklahoma.html

Geólogos acham possível continente submerso a 1.500 km do RJ

6/05/2013 15h18 - Atualizado em 06/05/2013 17h57

Amostras de granito foram encontradas nas profundezas do Atlântico.
Cientistas já apelidaram área de 'Atlântida brasileira'.

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo

Geólogos brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados, a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um pedaço de continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico.
De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise) na região do Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais -- foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental.
Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500, observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente que ficou perdido no mar por milhões de anos.
“Pode ser a 'Atlântida' do Brasil. Estamos perto de ter certeza, mas precisamos fortalecer essa hipótese. A certificação final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfurações na região para encontrar mais amostras”, explicou Ventura ao G1.
O diretor do CPRM não especificou a idade dessas rochas, no entanto, contou que os pedaços de crosta oceânica que foram encontrados são mais antigos que as rochas encontradas no assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.
De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, por seu sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.

 Pesquisador segura rocha com minério de ferro encontrada durante dragagem feita no ano passado, na região da Elevação do Rio Grande, na costa brasileira (Foto: Divulgação/CPRM)


 http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/05/geologos-encontram-possivel-continente-afundado-1500-km-do-rj.html

Reconfiguração do Mercosul pode aumentar influência brasileira


27/04/2013

Venezuela sem Chávez e Paraguai governado pelo Partido Colorado são chance para aumento da importância brasileira no bloco

Duas eleições, nos dois últimos domingos, projetam uma reconfiguração do Mercosul com efeito paradoxal para o Brasil: o fracionamento do bloco e a investidura de presidentes menos carismáticos sinalizam a tendência de avanço para a liderança brasileira, só que num organismo desfigurado em seus fundamentos mercantis.
A eleição de Nicolás Maduro para a presidência da Venezuela em 14 de abril é interpretada por analistas como o advento de um chavismo enfraquecido, e a vitória de Horacio Cartes em 21 de abril no Paraguai retoma a tradição de um Partido Colorado menos protecionista e mais dócil aos interesses brasileiros.
O detalhe que coloca uma sombra nesse quadro em tese favorável ao Brasil é a transformação gradual do Mercosul em um bloco menos afeito à unificação econômica e mais propenso à instrumentalização política.
O comportamento brasileiro na relação com os dois episódios eleitorais descortina essa tendência: o país, líder natural por ser mais populoso, extenso e rico, reservou tratamentos diferentes para um Maduro que é pupilo de Hugo Chávez e tenta se afirmar e um Cartes visto como empresário rico e suspeito de irregularidades num país pobre, de população que é um quinto da venezuelana.
Itamaraty se utiliza de dois pesos e duas medidas
Como se comportou o Brasil nos dois casos? A presidente Dilma Rousseff não pestanejou ao cumprimentar Maduro pela vitória, por mais suspeitas de fraude que houvesse. Depois, ela o aconselhou a dialogar com a oposição para ter governabilidade sustentável em um país hoje dividido. 

A mesma Dilma levou 24 horas depois da confirmação do resultado paraguaio para dar um telefonema de cinco minutos a Cartes e travar um diálogo protocolar.

No Paraguai, a deposição sumária do ex-presidente Fernando Lugo levou o Itamaraty a articular para que o país fosse suspenso do Mercosul. Na Venezuela, Maduro tomou posse apesar da recontagem de votos, e o Brasil ofereceu reconhecimento imediato. 

A própria diplomacia brasileira, segundo apurou Zero Hora, sabe que o ideal para o Brasil, a partir de agora, é adotar atuação pragmática e tomar distância dos problemas internos alheios.

Mais: para retomar a liderança, terá de resolver seus próprios problemas. O economista Franklin Serrano, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sustenta que o país precisa demonstrar pujança.
— Não há coisa pior na integração regional do que o Brasil com um crescimento econômico baixo. O Brasil precisa assumir a condição de locomotiva da região. Se não, cada país buscará sua locomotiva — diz ele.
Outro empecilho para o avanço da liderança brasileira e para a própria evolução do Mercosul, segundo os analistas, é a relação com a Argentina. Nas últimas quinta e sexta-feira, Dilma esteve em Buenos Aires e se encontrou com a colega Cristina Kirchner. Na pauta, mais concessões para o vizinho ultrapassar uma turbulência econômica. 

Por esse tipo de situação, os críticos dizem que o Mercosul, em tese, é uma união aduaneira (cujos sócios devem respeitar a tarifa externa comum), mas, na prática, sequer funciona como área de livre comércio (que eliminaria tarifas e cotas internas).

— Há uma situação complicada na Argentina, e o Brasil nada faz para evitar que os fundamentos do Mercosul sejam desrespeitados. O Mercosul está paralisado pela falta de vontade política dos países, sobretudo da Argentina. O fato de o Paraguai voltar e de a Venezuela ter novo governo pode não modificar isso. A Venezuela, por exemplo, terá de se voltar para a reconstrução interna e a afirmação de Maduro — afirma o ex-embaixador brasileiro Rubens Barbosa.
O ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia (no governo Fernando Henrique Cardoso) é ainda mais pessimista:
— O Mercosul, como foi concebido, acabou. Tem tino político, deixou de ser instrumento de integração.
Vinculado ao bloco sul-americano, o Brasil poderia, segundo os analistas, estar perdendo oportunidades de parcerias, com, por exemplo, a União Europeia. Por isso, o retorno do Paraguai seria importante. 

É possível que ajude o Mercosul a se aproximar do bloco europeu, que quer um tratado de livre comércio, mas discorda da suspensão paraguaia. Os governos paraguaio e uruguaio, o "bloquinho", defendem essa aproximação.

Nas negociações, seriam rediscutidos temas como as barreiras sul-americanas a manufaturados europeus e a maior abertura aos produtos agrícolas do bloco sul-americano por parte dos europeus.


Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra

30/04/2013 11h52 - Atualizado em 30/04/2013 12h17

Olho do furacão é 20 vezes maior que vórtice de uma tempestade terrestre.
Imagem foi captada pela sonda Cassini, da Nasa.



Imagem colorida artificialmente mostra furacão registrado pela sonda Cassini no Polo Norte de Saturno. O olho do furacão se assemelha a uma botão de rosa vermelha (Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI)
Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa.
A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito.
De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre.
Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.
Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.
Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.
A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador.
A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.