02/07/2013 - 09h13
PEDRO SOARES
DO RIO
Atualizado às 09h26.
A produção industrial recuou 2% em maio na comparação com abril, mais do que "devolvendo" o crescimento de 1,9% registrado no mês anterior contra março (dado revisado).
O dado foi divulgado nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A expectativa do mercado era que houvesse queda de 1,1%, segundo a média das estimativas de 14 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data.
O desempenho foi o pior para o setor desde fevereiro deste ano (-2,3%).
Já em relação a maio de 2012, houve alta de 1,4%. Com esse resultado, o acumulado de 2013 ficou positivo em 1,7%.
Apesar do melhor desempenho no início deste ano, a indústria ainda acumula perdas em períodos mais longos. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, a taxa ficou negativa em 0,5%.
Entre os setores, os destaques negativos de abril para maio ficaram com o setor mobiliário (-11,4%), de perfumaria e produtos de limpeza (-8,2%), máquinas e equipamentos (-5%), alimentos (-4,4%) e veículos (-2,9%).
Entre as altas, os destaques ficaram com bebidas (4,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,6%).
Segundo o IBGE, a queda foi generalizada. Dos 27 setores, 20 registraram desempenho negativo de abril para maio.
Dentre as chamadas categorias de uso (o destino dos produtos), todas tiveram retração. Os piores resultados ficaram com bens de capital (-3,5%) e bens duráveis (-1,2%).
Também tiveram queda bens intermediários (-1,1%) e bens semi e não duráveis (-1%). Essas duas últimas foram prejudicadas pelo fraco desempenho de alimentos e veículos, respectivamente.
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